Categorias: Economia

Curso de corte e costura vira negócio de 10 milhões anual

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Na  década de 1970, Carmem Aparecida de Freitas era presidente da Associação de Pais e Mestres do colégio onde seu filho Aluízio estudava, em São Paulo, quando decidiu organizar um curso de corte e costura para os pais dos alunos. A iniciativa, a princípio despretensiosa, fez tanto sucesso que Carmem e o marido, José, resolveram comprar a editora Sigbol, que publicava o método utilizado no curso, e montar uma escola de moda que hoje é uma franquia com 2,2 mil alunos e faturamento anual de cerca de R$ 10 milhões.

“Como boa parte das pessoas tinha dificuldade para fazer os moldes das roupas, minha mãe decidiu pesquisar métodos para simplificar o processo, e descobriu um no qual você seguia algumas bolinhas para preparar seu molde”, conta Aluízio Alberto de Freitas, que hoje administra a empresa criada pelos pais.

 

O método utilizado por Carmem tinha sido criado por uma italiana chamada Elvira Nunari. Com o tempo, as duas se tornaram amigas e, como Elvira já estava com uma idade bastante avançada, decidiu vender a marca para os pais de Aluízio. “Inicialmente, era apenas uma editora que vendia encartes impressos do material. Porém, apesar de o método ser muito simples, várias pessoas procuravam a empresa com dúvidas, e meus pais decidiram organizar aulas gratuitas nos finais de semana”, acrescenta.

 

Aos poucos, a demanda pelas aulas foi aumentando e, em 1982, os pais de Aluízio decidiram abrir uma escola com um curso básico de corte e costura. A ideia deu certo e a Sigbol passou a contar com um grande número de alunos, o que permitiu o crescimento da empresa. “Hoje contamos com cerca de 30 cursos diferentes, que vão desde as noções mais simples até a formação de estilistas, além de especializações em moda masculina, feminina e infantil”, revela Aluízio, que assumiu o comando da empresa em 1996.

 

Visando expandir ainda mais os negócios, a Sigbol aderiu ao modelo de franquias em 2011. Atualmente, a rede conta com 18 unidades, sendo que nove delas pertencem a franqueados, e Aluízio espera que este número cresça mais ainda em breve. “Estamos nos focando na expansão da rede, e queremos chegar a 250 unidades em cinco anos. Temos um grande potencial, e acredito que nosso sucesso se deve à especialização e à longa história que temos na área”, projeta o empresário.
 

 

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