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Brasil pode isentar IOF em lançamento de ações

O Brasil estuda isentar as ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) da taxa de 2% sobre a entrada de capital estrangeiro para ações e renda fixa, disse nesta sexta-feira o diretor-executivo de desenvolvimento da BM&FBovespa, Paulo Oliveira.

O Brasil começou a cobrar o tributo no mês passado para tentar conter a valorização do real. Neste ano, o dólar já acumula queda cerca de 26% em relação à moeda brasileira.

"Isso (a isenção para os IPOs) ainda está em discussão", disse Oliveira em encontro com jornalistas.

Entretanto, Oliveira afirmou que o governo também procura outros meios para frear a alta do real.

"Nós estamos falando sobre a possibilidade de termos as garantias depositadas fora do Brasil, estamos discutindo a possibilidade de sermos mais liberais para que fundos de pensão locais possam comprar bônus fora do Brasil, para assim criar um fluxo de capitais a partir do Brasil."

Os investidores não-residentes atualmente têm de depositar garantias em contas locais antes de efetuarem qualquer transação no Brasil.

Autoridades da BM&FBovespa estão em Londres para a abertura da filial da bolsa brasileira na capital inglesa, com o objetivo de atrair investidores da Europa, Oriente Médio e Ásia, disse Oliveira.

A instituição assinou na semana passada um documento de termos de parceria com a Nasdaq OMX, sediada nos Estados Unidos, para envio de ordens e distribuição de produtos, serviços e dados.

A BM&FBovespa, quarta maior bolsa do mundo, não tem planos de aquisição, afirmou Oliveira.

"Não pensamos em termos de aquisições. Pensamos em termos de relacionamentos."

Acordos de parceria com as bolsas do Chile e Colômbia provavelmente devem ocorrer até o primeiro semestre do próximo ano, seguidos por parcerias com as do Peru, México e Argentina, acrescentou.

"A ideia na América Latina é fortalecer os mercados locais", disse Oliveira.

 

UOL

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