Categorias: Economia

Bolsas da Ásia fecham no vermelho por pacote dos EUA

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As bolsas de valores da Ásia encerram os negócios desta quarta-feira em baixa, lideradas pelas ações dos setores de energia e finanças, diante do ceticismo em relação ao plano de Washington para ajeitar os bancos e que pode custar até 2 trilhões de dólares.
 

Faltaram detalhes sobre o renovado plano de recuperação do Tesouro dos EUA, particularmente sobre como os ativos sem liquidez serão valorizados, o que fez com que investidores desapontados corressem para ativos mais seguros, depois que Wall Street amargou um mergulho de 4%.

 

O Senado dos EUA também aprovou na terça-feira o pacote de 838 bilhões de dólares que será utilizado para estimular a maior economia do mundo, mas a proposta ainda enfrentará uma série de negociações no Congresso que pode se arrastar até a próxima semana, adiando a transformação do pacote em lei.

 

O índice acionário MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 1,63% , para 233 pontos, por volta das 7h13 (horário de Brasília), marcando a segunda queda consecutiva. O mercado japonês esteve fechado por conta de um feriado público.

 

Na Coreia do Sul, o índice Kospi cedeu 0,72% , para 1.190 pontos, com as ações do Shinhan Bank e Woori Bank entre as maiores perdas do indicador.

 

Em Hong Kong, o índice Hang Seng tombou 2,46%, para 13.539 pontos, interrompendo uma sequência de cinco sessões consecutivas de ganhos. O indicador chegou a perder 3,25% ao longo da sessão.

 

O índice acionário da bolsa de Xangai encerrou a sessão com desvalorização de 0,19% , aos 2.260 pontos, enquanto na Austrália, a bolsa perdeu 0,41%, aos 3.474 pontos.

 

Na contramão, a bolsa de Taiwan fechou em alta de 1,10% , aos 4.575 pontos, enquanto o índice acionário de Cingapura teve valorização de 1,1%, aos 1.721 pontos.

 

Questão complicada

O analista do jornal britânico Financial Times, Martin Wolf, escreveu na edição eletrônica que o pacote dos EUA vai falhar porque é muito otimista em relação ao futuro dos bancos que estão no coração da crise.

 

Ele afirma que o melhor a fazer é seguir o modelo que os EUA recomendaram ao Japão nos anos 90: "admitir a realidade, reestruturar o setor bancário e deixar morrer as instituições zumbis".

 

último segundo

 

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