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Torcida protesta em São Januário

 Além da ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco terá ainda que conviver com a pressão fora de campo após a derrota por 2 a 0 para o Goiás no Moacyrzão, em Macaé, na última quinta-feira. Na tarde desta sexta, antes do treino da equipe, um grupo de aproximadamente 30 vascaínos foi a São Januário protestar contra a situação da equipe, 18ª colocada da competição.

Mesmo com a segurança reforçada, eles circularam livremente pelo estádio, tentaram entrar no gramado sem sucesso e invadiram o vestiário atrás dos jogadores para uma conversa.
– O clube tem segurança, mas dez homens não são capazes de conter 50 – disse Manuel Barbosa, vice-presidente de patrimônio do Vasco.

 

Depois, o grupo se encaminhou para a arquibancada e começou a hostilizar jogadores e imprensa. Porém, só os reservas foram a campo quase uma hora depois do horário do treinamento, previsto para começar às 15h30m (de Brasília).

Os titulares fizeram um trabalho na academia, mas depois Marlone, Fagner, Fillipe Soutto e Henrique apareceram em público para dar voltas ao redor do gramado e acabaram xingados. Fogos de artifício foram lançados junto a gritos de ameaça em caso de derrota no clássico de domingo, contra o Botafogo. A polícia foi chamada, e um carro da PM estacionou dentro do campo.

 

Rafael Vaz foi o mais hostilizado, com gritos de “cachaceiro” e “paraíba”. O zagueiro, contratado do Ceará em junho, ganhou a vaga de titular com boas atuações, mas logo perdeu espaço. A opinião de dirigentes é de que se trata de um jogador pouco firme na marcação, apesar da qualidade técnica. Além disso, chegou a integrantes da comissão técnica a informação de uma presença acima da aceitável em eventos noturno do Rio de Janeiro, assim como outros atletas. O defensor recentemente negou o fato.

Outro alvo da fúria dos torcedores foi Bernardo, chamado de “cachaceiro” e “viciado”. O meia se recupera depois de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo há pouco mais de cinco meses, mas os vascaínos ainda não esqueceram o caso da tortura de traficantes no Complexo da Maré em que o jogador esteve envolvido, segundo investigações da polícia. De acordo com a PM, o meia do Vasco teria sido agredido por causa de suposto envolvimento com Dayana Rodrigues, apontada como namorada do traficante Menor P e que foi atingida por sete tiros no complexo de favelas em abril.

 

G1

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