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Show: Simone Sou, Oleg Fateev e Escurinho no Ponto Cem Réis

A percuterista brasileira Simone Sou e o soviético Oleg Fateev, com seu acordeon russo, vão mostrar na Capital paraibana o casamento sonoro entre os ritmos brasileiros e as raízes do leste europeu. Depois de encantarem a Europa, eles agora se apresentam no projeto ‘Som das 6’ desta sexta-feira (9), a partir das 18h, no Ponto de Cem Réis. Na mesma noite, também sobe ao palco o percussionista Escurinho. A realização do evento é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Simone Sou desenvolve pesquisa baseada especialmente em ritmos brasileiros e do mundo, adaptando a percussão a uma realidade baterística. A combinação de tambores tradicionais, latas, panelas e eletrônicos faz surgir uma sonoridade que explora a criatividade e proporciona uma infinidade de timbres.

Entre os últimos trabalhos registrados em DVDs estão participações com os Mutantes, Chico César, Zeca Baleiro e Zelia Duncan. Simone Soul também já gravou e acompanhou músicos e compositores como Itamar Assumpção e Orquideas Do Brasil, Chico César, Zeca Baleiro, Zelia Duncan, Elza Soares, Elba Ramalho, Paulo Miklos, Banda Funk Como Le Gusta, Jards Macalé, Robertinho Silva, Ray Lema, Adama Drame, Yusa, Badi Assad, Otto, Rita Ribeiro, Vanessa Da Mata e Marku Ribas.

Oleg Fateev nasceu na Moldávia, na área da antiga União Soviética. Após os primeiros estudos no colégio de música, ele continuou a educação na Academia de Música de Moscou. Em 1993, foi graduado como tocador de Bayan (arcodeom russo) e condutor. Desde 1996 vive na Holanda, onde se apresentou em vários concertos solo e produções teatrais. No repertório, há uma variedade de ritmos do leste europeu. Seu fascínio pelo jazz é uma influência muito presente, o que torna natural a combinação entre o improviso e a música folk.

O encontro inusitado entre essas duas musicalidades distintas – Simone Sou e Olev Fateev – é também uma espécie de simbiose entre Brasil e Moldávia, percussão e acordeon, ritmo e melodia, sutileza e vigor. A definição desse duo é um show onde os compassos e a dramaticidade da música russa se misturam com timbres brasileiros. O repertório dos dois é recheado de composições próprias, instrumentais e canções, além de releituras de músicas de ambos os países. O encontro no palco nasceu da admiração mútua pelo trabalho um do outro.

Neste show, o compositor, cantor e percussionista Escurinho vai mostrar poesia urbana com fusões que vão do xote ao reggae, do experimentalismo ao rock, do forró ao baião, do caboclinho ao boi de reizado, passando ainda pelos batuques afros e tribais até desembocar no maracatu e coco de embolada.

Escurinho nasceu em Serra Talhada, no interior pernambucano, e se radicou na Paraíba na década de 70. Nessa época, começou a carreira ao lado de artistas como Chico César e o grupo Jaguaribe Carne. Depois de lançar álbuns, em 2006 realizou shows como instrumentista na Espanha, Bélgica, Suíça e Itália. A musicalidade do artista Escurinho traz os ecos da cultura popular e tem nos emboladores e cantadores de coco a principal fonte de inspiração.

No teatro, Escurinho também ajudou a criar trilhas sonoras. Participou da criação, montagem e execução do espetáculo “Vau da Sarapalha”, do Grupo Piolim, como ator e músico. Com a peça, percorreu quase todo Brasil, além de vários países da Europa e América do Sul.
 

Assessoria

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