Categorias: Cultura

Presidente da Liga das Quadrilhas Juninas de JP comenta os impactos da pandemia

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Pelo segundo ano consecutivo, não há balões no ar, nem xote e baião no salão. Enquanto a pandemia de Covid-19 avança, aqueles que se dedicam às quadrilhas juninas buscam alternativas para que o fogo não cesse e, quem sabe em 2022, volte a ocupar um lugar central nos festejos tradicionais do Nordeste. Para falar sobre esse tema o presidente da Liga das Quadrinhas Juninas de João Pessoa, Edson Pessoa, informou que vem articulando a realização de apresentações virtuais noturnas, no período de 23 a 26 deste mês de junho, e para isso busca apoio da Prefeitura.

“A situação é precária e o prejuízo foi imenso para a nossa cultura, por causa da pandemia. Para se ter uma ideia, apenas com o Festival de Quadrilhas que realizávamos o prejuízo para o comércio da cidade, no ano passado, é estimado em R$ 6 milhões, que é o montante que as quadrilhas juninas investiam para a compra de tecidos para a confecção dos figurinos, aviamentos e material para cenografia, além de pagamento de costureiras, maquiadoras e músicos. É uma cadeia produtiva que forma e capacita costureiras, figurinistas, cenógrafos, dentre outros profissionais”, afirmou Edson Pessoa.

Ainda segundo ele, a retomada das atividades é apenas como se fosse “uma mostra”, já que a pandemia trouxe – e continua – impondo limitações. Nesse sentido, ele informou que está sendo organizada programação de quatro dias de transmissões pela Internet com participações de 23 quadrilhas oriundas de vários bairros da cidade, sendo seis quadrilhas nas três primeiras noites e cinco outras na data do encerramento, com transmissão pelo canal da Liga no YouTube e pelo perfil no Instagram, em local não revelado para evitar aglomeração de público.

“A retomada das atividades não será de uma forma plena, naquele ritmo de uma situação normal, porque a pandemia trouxe queda na movimentação. Nós não queremos culpar ninguém. A gente entende, porque, em primeiro ligar, estão as nossas vidas”, comentou o presidente da liga. “Durante as apresentações nas lives, não competitivas, serão 12 casais por quadrilha e haverá mediação da temperatura corporal, teste rápido para cada participante, álcool em gel e o uso obrigatório de máscaras”, finalizou Edson, acrescentando que, normalmente, só para se fazer uma comparação, cada quadrilha junina é composta por cerca de 80 dançarinos.

Redação

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