A Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) se apresenta, nesta quinta-feira (25), sob a batuta de seu regente titular, Luiz Carlos Durier. O terceiro concerto oficial da temporada 2014 do grupo contará com a participação de trombonista Sandoval Moreno como solista. Ele executará o poema sinfônico “Quadros do Seridó” para trombone e orquestra (estreia mundial), de Normando C. Silva. As outras duas obras que completam o repertório serão executadas pela primeira vez em solo paraibano. A apresentação gratuita será às 20h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira.
A estreia mundial do Poema Sinfônico “Quadros do Seridó” para Trombone e Orquestra, terá a interpretação do trombonista Sandoval Moreno. “Uma tarefa muito honrosa e desafiadora para a orquestra. A divulgação de novos compositores e suas respectivas obras consolidam os objetivos de ampliar o nosso repertório e promover a apreciação musical dos amantes da música sinfônica”, justifica o maestro Durier.
O concerto inicia com a Abertura da ópera Noiva do Tzar de Rimsky-Korsakov, muito popular dentro da Rússia que, atualmente, começa a ganhar o palco e a simpatia das grandes plateias pelo mundo. A história envolvente e apaixonante especula sobre um aspecto da vida de Ivan “o terrível”, em seu breve casamento com Marfa Sobakin. Um melodrama repleto de belas árias e encantadoras melodias e clímax emocionalmente grandioso. Daqueles que Korsakov sabia promover com sua brilhante orquestração.
Em seguida, será executado o poema sinfônico “Quadros do Seridó” para Trombone e Orquestra, de Normando C. da Silva dedicado ao trombonista Sandoval Moreno, seu primeiro intérprete. A obra faz uma alusão à cultura do Sertão do Seridó. A orquestração é tensa, com texturas bem dissonantes. Os temas são apresentados como num álbum sonoro, ora contemplativo, ora dançante e até em oração, as surpresas são marcadas pelas mudanças de andamento.
O concerto encerra com as belas “Danças Sinfônicas”, Op. 64 do norueguês Edward Grieg. Esta composição foi concebida inicialmente para piano a quatro mãos, em forma tríplice ABA. A orquestração de sua autoria, só foi realizada em meados dos seus cinquenta anos, ao se sentir maduro e seguro. A primeira dança se baseia no movimento de um Halling, dançada tradicionalmente por jovens rapazes, com muitas acrobacias em casamentos. A segunda apresenta um aspecto pastoral no solo do oboé, tema principal da seção A, já a parte central é mais rápida, dinamicamente brincante e engraçada. A terceira apresenta o esquema do scherzo com ritmo bem marcado, original das regiões da fronteira com a Suécia. O movimento final começa com pequena introdução lenta, que logo passa a uma rápida e vigorosa marcha, derivada de uma canção popular. Na parte central tem uma singela canção de casamento. A reprise do Allegro molto termina em um clímax triunfante.
Ascom
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