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Marcos Veras quer série de humor

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Transitar em áreas diferentes sempre instigou Marcos Veras. O humorista do Zorra Total e do Encontro com Fátima Bernardes já escreveu peças, atuou na novela Amor e Intrigas, da Record na pele do garçom Márcio – e até foi vendedor do canal Shoptime. Talvez por isso tenha encarado a ideia de fazer humor no programa que a ex-âncora do Jornal Nacional ganhou nas manhãs da Globo como uma possibilidade de mostrar um diferencial.

“Não me interessa a estagnação. Eu não conhecia a Fátima, mas o contato que tivemos nas reuniões e nas gravações foi muito bom. Ela confiou em mim e me deu liberdade de criação. Fiz uma escolha totalmente acertada”, acredita.

A oportunidade serviu também para que, pela primeira vez, Marcos trabalhasse como redator na televisão. Uma atividade que, no futuro, pretende exercer com mais intensidade.

 

“Quero apresentar projetos de humor na Globo. Tentar emplacar uma série ou programa próprio. De repente, fazendo também reportagens na rua”, adianta.

O Fuxico: Você vinha se destacando no Zorra Total com personagens caricatos e imitações. Quando recebeu o convite para o programa da Fátima Bernardes, chegou a pensar que poderia ser um espaço mais complicado para a comédia pela seriedade com que o nome dela era visto?

Marcos Veras: Hoje o humor conquistou uma posição em que consegue espaço em qualquer programa. O Fantástico é um jornalístico, mas sempre teve humor. É claro que, quando foi implantado o Encontro com Fátima Bernardes, tínhamos metade das expectativas de hoje. É durante a partida que a gente percebe como vai ser o jogo. Depois de ter estreado e passado um tempo no ar já, entendo melhor como funciona e acho que ocupo um lugar muito bacana ali. O mais importante eu recebi: a liberdade de criação.

 

OF: A faixa de exibição do Encontro com Fátima Bernardes, que é matinal, é completamente diferente da do Zorra Total, noturna. Fazer humor na parte da manhã tem sido mais difícil em função da classificação indicativa?

MV: Meu trabalho não passa por censura porque é sem escatologias e não tem conotação sexual. Então, sinceramente, acho que dá no mesmo estar no ar às 10 ou às 23 horas. Carimbo meu nome e minha arte de maneira diferente. No Zorra, estou sempre caracterizado. Já com a Fátima, apareço quase sempre de cara limpa, como um comediante que atua como repórter, um pouco apresentador. Não tenho interesse em me acomodar ou me prender a um determinado personagem.

 

OF: Muitos humoristas investem no Zorra Total e em outras produções da linha de shows da Globo sonhando com uma vaga em novelas. Tem vontade de, assim como já aconteceu na Record, ser escalado para um folhetim?

MV: Ainda não. Sou de deixar as coisas acontecerem. Claro que daqui a algum tempo posso não estar no Zorra e nem com a Fátima. Mas, agora, não tenho interesse em mudar. Estou bem satisfeito por poder fazer dois programas bem diferentes dentro da mesma emissora. É, sim, complicado por conta das gravações. Mas conciliamos as agendas sem que qualquer um fique prejudicado. Acho que ainda tenho muito a experimentar e fazer no Encontro. E eu nunca procurei testes para novelas na Globo, não me movimentei nesse sentido.

OF: Você já fez novela e até trabalhou em canal de vendas na tevê. Optou pelo humor ou foi uma questão de oportunidade?

MV: Em algum momento da vida, precisamos escolher o que vamos fazer de forma mais forte. Inconscientemente, desde criança, gosto da comédia. Imitava meus professores, familiares, primos, sempre fui o contador piadas de casa. E nos últimos seis, sete anos, o humor ganhou um peso maior na minha carreira. Mas a minha formação é de ator, não sou só um humorista.

 

OF: Você também atua como redator no Encontro com Fátima Bernardes. Sentia falta de escrever para a tevê, como vários outros humoristas fazem atualmente? Tem outros projetos nessa área?

MV: Acho que todo ator tem de escrever. Pode ser pouco ou muito, profissionalmente ou de forma amadora, mas todos devem exercitar isso. Ainda mais quando se faz humor solo. Tenho um projeto de um texto para cinema, para esse ano ainda, que escrevi com o Saulo Aride. E tenho vontade de apresentar projetos de humor na própria Globo. A empresa dá essa oportunidade de conversar com a direção. Quero tentar emplacar uma série ou um programa próprio, com humor e entretenimento, de repente fazendo também reportagens na rua. Mas é uma coisa bem mais para frente.

 

O fuxico

 

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