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Itacoatiaras do Rio Ingá está entre os bens indicados a Patrimônio Mundial

 Tombada como monumento nacional pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Pedra do Ingá com suas inscrições rupestres, agora está entre os seis bens culturais foram incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial, em 2015.

Além das Itacoatiaras do Rio Ingá, poderão ser futuramente apresentados ao Comitê do Patrimônio Mundial, os Geoglifos do Acre (AC), Teatros da Amazônia (AM, PA), Barragem do Cedro nos Monólitos de Quixadá (CE), Sítio Roberto Burle Marx (RJ) e o Conjunto de Fortificações do Brasil (AP, AM, RO, MS, SP, SC, RJ, BA, PE, RN) para serem avaliados e receberem o título de Patrimônio Mundial.

Na última atualização da Unesco, em 2014, três bens culturais brasileiros haviam sido incluídos na Lista, juntamente com outros 18 bens naturais e culturais: Cais do Valongo (Rio de Janeiro/RJ), a Vila Ferroviária de Paranapiacaba (Santo André/SP) e o Ver-o-Peso (Belém/PA). Agora a lista Indicativa brasileira conta com 24 bens no total.

A lista é composta pela indicação de bens culturais, naturais e mistos, apresentados pelos países que ratificaram a Convenção do Patrimônio Mundial da Unesco. Essa iniciativa pode ensejar a participação de gestores de sítios, autoridades locais e regionais, comunidades locais, ONGs e outros interessados na preservação do patrimônio cultural e natural do País.

As Itacoatiaras do Rio Ingá, nas proximidades da cidade de mesmo nome, no Agreste paraibano (a 95 km da Capital), foi solicitada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No Nordeste, além da Pedra do Ingá, foi incluída a barragem do Açude do Cedro, no município cearense de Quixadá, construído em meados do Século 19, por ordem do Imperador Pedro II.

O sítio das Itacoatiaras do Rio Ingá congrega o mais representativo conjunto conhecido desse tipo de gravura no Brasil, que se notabiliza pelo uso quase exclusivo de representações não figurativas na composição de grandes painéis de arte rupestre, exprimindo o gênio criativo de um grupo humano que se apropriou de padrões estéticos abstratos como forma de expressão, e possivelmente, de conceitos simbólico-religiosos, diferentemente de outras culturas que, em sua maioria, utilizaram-se de representações antropomórficas e zoomórficas.

Redação

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