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Famílias e fãs do rock e brega lotam Centro Histórico em segunda noite de Festa das Neves

 Dos parques de diversões e barraquinhas de guloseimas, marca da Festa das Neves, aos shows de rock e brega, a Festa das Neves mostra que cada praça histórica tem a programação – e público – que lhe é devida. Nesta segunda noite de atrações “profanas” do sábado (2), famílias e “alternativos” puderam escolher entre a diversão e a cultura popular da Dom Adauto ou a boemia da Antenor Navarro para ficar.

Às 17h, os oito parques de diversões instalados no perímetro da Praça Dom Adauto começaram a funcionar, atraindo grandes filas para os brinquedos tradicionais, como o ranger, samba, os carrosséis, pula-pula e a disputada Monga. Para os comerciantes, os ganhos foram extras: “Chego a faturar em torno de R$ 1,5 mil por dia”, comemora Jéssica Silva, dona de uma tenda de churrasquinho. “Acho que a festa está bem segura e variada”, considera Luciano Silva, que trouxe o filho, Kaio, de 8 anos, para o passeio.

Enquanto isso, pelo Pavilhão dos Brincantes, passavam artistas da cultura popular, como o guarabirense Mestre Clóvis e seus intrépidos babaus, o cordelista de Patos, Janduhi Dantas, os repentistas Biu Salvino e Tindara, a quadrilha Flor de Lírio, o Coco de Roda Caiana dos Criolos, a Ciranda de Vó Mera e o Pife Perfumado. “Esta cultura popular, que tanto conta das nossas raízes, cada vez mais sai das comunidades para tomar os grandes espaços públicos”, diz Nyldete Xavier, percussionista da trupe de Vó Mera.

Antenor Navarro – A Praça Antenor Navarro serviu de reduto para apresentações de rock e brega. Às 21h30, a banda Licenciosa subiu ao palco para desfilar o que batizou “rockMpBregAlternativo” para uma multidão. Eles, que no início da formação, em 2010, defendiam um estilo hardcore, abraçaram de vez o brega no disco lançado em março.

“Dessa vez vou atender o público e tocar Raul”, brincou Mira Maya, no backstage, prestes a se apresentar. De fato, ela tocou “Rockixe”, do rei, e outras músicas em estilo assumidamente fossa do seu novo projeto, “Mira Maya na vitrola”. Os blues “Desgosto”, “Um dia” e “Mas não volto pra você” da abertura falam de dor de amor, uma constante do novo álbum da cantora, previsto para sair em outubro.

Para quebrar o clima “mesa de bar” e fechar a noite, o coletivo Macumbia uniu salsa e carimbó em músicas caribenhas, como “Baila me cumbia” e “Baia de latraicion”. “Somos uma miscigenação de ritmos latinos e nordestinos”, define o baixista Rafael Faria.

A banda nasceu em 2012, com a proposta de abordar o cotidiano problemático e ao mesmo tempo festivo dos povos latinos. Ano passado, o Macumbia lançou o seu primeiro álbum, “Chuta que é Macumbia”, e agora finaliza o seu segundo, “Carne Latina”, mais dançante.

Programação:
03/08 (domingo):

Palco principal (Ponto de Cem Réis):
16h30 – O show do Palhaço Pipi
17h – Palavra Cantada apresenta espetáculo “Aventuras Musicais”

Palco Alternativo (Pça. Antenor Navarro):
19h – Banda Meiofree
20h – Escurinho
21h – D JKylt

Cultura popular (Pavilhão dos Brincantes – Pça. Dom Adauto):
19h – Ventríloquo Mestre Toba de Sapé
20h – Cordelista Costa Leite
20h – Lapinha Jesus de Nazaré
21h – Repentistas Luzia dos Anjos e Santinha Maurício
22h – Grupo Eita de Projeções Folclóricas
23h – Coco de roda e Ciranda do Mestre Benedito (Cabedelo) – Mestre Dona Têca

Tenda Arte e Cena (Praça Rio Branco):
17h – “O show não pode parar”, da Cia. Alegria de Espetáculo
18h – “Scooby Doo – Fim de Jogo”, da Cara Dupla Cia. de Teatro

 

Secom JP

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