Categorias: Cultura

Convênio deve contribuir para a preservação do Centro Histórico

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A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) firmou convênio de cooperação com a Fundação Maria Nóbrega, sediada em Olinda (PE), com a intenção de contribuir para a preservação do patrimônio cultural da Capital paraibana. A partir desse acordo será possível cooperar tecnicamente, incentivar financeiramente e trocar experiências com o objetivo de conservar o Centro Histórico pessoense, tombado em 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O convênio foi assinado recentemente entre o prefeito da Capital, Ricardo Coutinho (PSB) e a representante da Fundação, Maria Elizabeth Nóbrega de Araújo Tsakiroglou. Estiveram presentes também Fernando Moura, coordenador de Proteção dos Bens Históricos e Culturais do Município de João Pessoa (Probech-JP), Emília Correia Lima, secretaria municipal de Habitação (Semhab) e o vice-prefeito, Luciano Agra (PSB). Para o prefeito, trata-se de “um projeto ambicioso e completo, em que pensamos nos bem naturais, culturais, mas também com as pessoas”.

O Centro Histórico tem uma área de 370 mil metros quadrados, envolvendo boa parte dos bairros do Varadouro, Cidade Baixa e Cidade Alta. A preservação do patrimônio envolve – de acordo com o Iphan – aproximadamente 700 edificações situadas em 25 ruas e seis praças, além do antigo Porto do Capim.

Entre os imóveis estão prédios representativos das várias fases da história da Capital paraibana. Conforme o convênio, a Prefeitura de João Pessoa e a Fundação Maria Nóbrega vão trabalhar na revitalização do patrimônio natural e cultural do município, uma ação fundamental para a recuperação econômica do Centro Histórico.

Além de prédios, ruas e praças, está previsto ainda a revitalização e restauração do Porto do Capim. Outra preocupação é contribuir para a inclusão social das famílias que moram naquela região.

Já Fernando Moura destacou que o processo exemplar de preservação da memória de João Pessoa já traz retorno através de olhares de instituições. “A intenção é esta mesmo: evoluir, crescer sempre buscando parcerias”, concluiu.

A Fundação Maria Nóbrega tem uma longa história de filantropia familiar, com trabalhos de restauração sustentável de cidades com patrimônio arquitetônico protegido pela UNESCO. Elizabeth Nóbrega disse ter percebido o quanto a atual gestão está preocupada com os bens naturais da cidade. “Vai ser muito positiva a instalação da Fundação Maria Nóbrega aqui, para que possamos estimular outras instituições sérias a trabalhar pelo bem comum”, comentou.

Secom/JP

 

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