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CG terá shows em homenagem a Dominguinhos

 
Dentro das comemorações dos 50 anos do Teatro Municipal Severino Cabral em Campina Grande, o cantor e sanfoneiro Cezinha do Acordeon faz show em homenagem a Dominguinhos nesta quinta-feira (28).

A apresentação acontece às 20h (horário local), no palco do TMSC. Os ingressos estão sendo vendidos aos preços de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada), na bilheteria da casa de espetáculos.
No repertório, os fãs do sanfoneiro poderão relembrar e cantar sucessos do músico pernambucano, falecido este ano. Músicas como ‘Isso aqui tá bom demais’, ‘Gostoso demais’, e ‘Quem me levará sou eu’, serão interpretadas na apresentação de Cezinha, que terá também a participação especial do cantor Amazan, da cantora Eloísa Olinto e ainda de Terezinha do Acordeon e João Cláudio Moreno.

Dominguinhos faleceu aos 72 anos no dia 23 de julho deste ano, em São Paulo, após lutar seis anos contra um câncer. O cantor foi sepultado no Cemitério da Paz e em setembro os restos mortais foram levados para Garanhuns, cidade natal de Dominguinhos, e sepultados em um mausoléu feito em homenagem ao mestre da sanfona. O sanfoneiro, que teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira, teve em seu repertório influências de gêneros como baião, bossa nova, choro, forró, xote, entre outros.

Cezinha é afilhado de Dominguinhos. O mestre da sanfona incentivou Cezinha do Acordeon, a cantar também. O jovem instrumentista já tem um bom currículo como músico (de palco e de estúdio) ao lado de diversos cantores: Elba Ramalho, Nando Cordel, Marinês, Genival Lacerda, Antônio Nóbrega, Daniela Mercury, o próprio Dominguinhos, entre vários outros. Na sua carreira solo, despontou como um virtuose, já tendo tocado ao lado de Wagner Tiso, no Teatro do Parque e ter integrado shows e gravado no CD de outro instrumentista, o flautista César Michiles.

O primeiro CD, graças ao conselho do mestre e “padrinho”, veio com a voz e as composições próprias de Cezinha, que passou a escrever quase ao mesmo tempo em que descobriu o canto. Descobriu não, revelou, pois quem o ouvir cantar, irá se surpreender. Primeiro com o fato de um músico que a vida toda (até aqui, claro) foi tocador, de repente aparecer cantando tão bem. Depois, pelo seu timbre e estilo vocais serem bem semelhantes aos de Dominguinhos.

Sobre a semelhança vocal com Dominguinhos – fato que chega a confundir o ouvinte na faixa sete, em que os dois cantam juntos – Cezinha diz que não há incômodo, muito pelo contrário. “Desde pequeno, quando comecei a cantar, o povo ficava comentando. Para mim está sendo um prazer. Uma forma de não deixar sua história morrer no Brasil. Ele foi pra mim ohomem que urbanizou o forró, é um privilégio me associarem a ele”, diz o músico. Cezinha conheceu Dominguinhos quando tinha 13 anos.

PBAgora

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