Boi Do Bessa reúne foliões pelo resgate da cultura

 O artista plástico Clóvis Júnior além de ser um conceituado artista também adora uma folia, por isso há 18 anos fundou com sua esposa Cassandra o bloco Boi do Bessa. O dia escolhido para o desfile foi o sábado, último dia do Folia de Rua e o primeiro da festa de momo.

Clóvis em entrevista ao PB Agora explicou porque o nome Boi do Bessa e porque ele é o único do mundo que tem chifres em forma de cajú.

“O bloco nasceu há 18 anos com o objetivo de resgatar a origem do bairro onde existia muitos cajueiros e também vacarias, por isso o boi tem, chifre de cajú. Eesse resgate visaria não somente a ecologia, no sentido de conscientizar a população sobre o desmatamento do bairro, mas também a importãncia da preservação e replantiu de plantas nativas como o cajueiro, além de trazer ainda os antigos carnavais para os foliões”, destaca Clóvis.

O fundador do bloco a cada ano que passar conquista mais fãs do seu trabalho e também do bloco. Indagado sobre essa junção entre arte e carnaval, Clóvis deixou claro que usa a camisa do bloco para divulgar o seu trabalho que já é mundialmente conhecido.

“Eu aproveito o Boi do Bessa para divulgar meu trabalho. A camisa e o estandarte deste ano é baseado em pintura em cerâmica, trabalho que estou desenvolvendo. E é isso que o bloco também faz a junção da cultura e da arte para alegrar os foliões”.

O Boi do Bessa deve atrair neste sábado, à partir das 16 horas, em frente ao Bessa Grill10 mil pessoas entre moradores do bairro e simpatizantes do bom e legítimo carnaval. Para animar a festa um trio puxado por Lis Albuquerque e jairo Madruga, além de batucada, orquestra e maracatu rural darão o tom da alegria.As camisas do bloco estão sendo vendidas a partir desta quinta-feira (16) no restaurante Bessa Grill, ao preço de R$ 20,00.

Vanessa de Melo

PB Agora