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Artesãs terminam curso e iniciam associação

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Depois de se capacitarem em conceitos do trabalho coletivo no curso Redes Associativas, as artesãs da comunidade rural do Uruçú, em Gurinhém, agora vão lutar para ganhar mais com suas peças. São 17 mulheres e jovens que pretendem fazer do artesanato uma alternativa de renda viável. Elas encerram o curso hoje, dia 19, com confraternização pela manhã, e planejam não apenas uma associação, mas uma cooperativa para chegarem a lucrar um salário mínimo por mês.

O trabalho para o grupo se organizar é mais uma ação do projeto Arranjo Produtivo Local (APL) do Algodão Naturalmente Colorido e foi realizado em parceria entre o Sebrae e o Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida (Coep). Antes, elas se conheciam, trocavam experiências particulares e até vendiam, mas não tinham representatividade. Uma artesã chegava a faturar cerca de R$ 100,00 por mês, conforme a artesã Maria Amélia da Silva, que faz bijuterias. Atualmente, elas têm motivação de sobra para sonharem com mais prosperidade.

 

“Sou uma das mais novas artesãs do grupo, mas tem delas que já estão trabalhando peças sozinhas há mais de cinco anos. A nossa pretensão é chegar a vender mais como associação e, com isso, poder estimular as outras jovens a praticarem o artesanato, preservando nossa cultura e tendo uma fonte de renda também”, disse Maria Amélia.

 

Segundo a consultora Vitória Vitor, que acompanhou a turma mostrando técnicas de associativismo, além de planejamentos de negócios e de empreendimentos coletivos, a turma é esforçada e tem grandes chances no mercado. “Elas aprenderam rápido os critérios básicos de desenvolver um trabalho em grupo. Como fazem fuxico, tricô, crochê, bordados e outros tipos, podem vender muito”, analisou Vitória.

 

Para a gestora do projeto, Jeanne Darc Quinho, a comunidade do Uruçú tem o algodão agroecológico como projeto que deu certo. “Incentivamos a auto estima da mulher nas comunidades rurais que plantam o algodão. Ainda contribuímos para a geração de emprego e renda, aproveitando o potencial cultural local e fortalecendo a cultura empreendedora em todos os territórios trabalhados pelo APL”, comentou.

 

No encerramento do curso Redes Associativas, que rendeu quatro módulos, o grupo fará uma confraternização com os parceiros para comemorar o início do processo de formalização da associação. A cooperativa deverá ser montada ainda este ano, conforme as artesãs do Uruçu.

Assessoria

 

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