O vírus BrasDex, descoberto pela empresa de cibersegurança Kaspersky em dezembro de 2022, continua a se espalhar no Brasil. O malware é capaz de desviar Pix e limpar contas bancárias.
O vírus BrasDex se propaga por meio de links maliciosos enviados por e-mail, mensagens de texto ou redes sociais. Quando a vítima clica no link, o malware é instalado no dispositivo.
O malware usa as permissões de acessibilidade do sistema Android para acessar os dados bancários da vítima. Quando a vítima realiza uma transferência Pix, o malware exibe uma tela adicional de carregamento. Essa tela, na verdade, é um disfarce usado pelo malware para alterar os dados da transferência.
Assim, quando a vítima confirma a transferência, o dinheiro é enviado para uma conta controlada pelos cibercriminosos.
Ainda não há dados oficiais sobre a quantidade de golpes realizados pelo BrasDex em 2023. No entanto, segundo um levantamento feito a pedido da Folha de S. Paulo, o malware já responde por 1.385 registros de golpes no Brasil no ano passado.
A liderança nos países latino-americanos é dos vírus da família Banbra, usados para acesso remoto a smartphones na mão fantasma, com 2.039 ocorrências.
Quais medidas simples o usuário pode utilizar para reduzir o risco de golpes?
- Evitar clicar em links maliciosos.
- Atualizar o sistema operacional e os aplicativos do celular.
- Instalar um antivírus confiável.
- Ativar a verificação em duas etapas nas contas bancárias, emails, redes sociais.
- Evitar utilizar a mesma senha em todos aplicativos
- Criar senhas seguras
Ao seguir essas medidas, é possível reduzir o risco de ser vítima do malware BrasDex ou de outros malwares que possam comprometer a segurança de contas bancárias.
