Superstição e distância acirram disputa por gabinetes no Senado
O primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse nesta quinta-feira (9) que a distribuição dos gabinetes entre os novos senadores, que passam a exercer mandato a partir de fevereiro, só deve ser definida na próxima semana. Os novos senadores resistem a aceitar alguns dos gabinetes disponíveis. A distância de algumas salas em relação ao plenário e até “superstições” dificultam a saída para o impasse, segundo o senador.
“Nós temos uma ala chamada Filinto Müller. Não sei se, por superstição ou pela distância, alguns não querem ir pra lá. Os gabinetes são grandes, confortáveis, mas são distantes. Nós tivemos casos de senadores que, pelo fato de a ala ser Filinto Müller, por condições ideológicas, não aceitam ir pra lá. A gente tem de respeitar”, disse o primeiro-secretário, que não conseguiu renovar o mandato no Senado.
A ala “rejeitada” é batizada com o nome do militar e ex-senador Filinto Müller, que teve grande notoriedade na ditadura do ex-presidente Getúlio Vargas. Um dos homens de confiança do presidente, Filinto foi acusado de promover prisões arbitrárias e torturas. Também ficou conhecido como responsável por deportar Olga Benário à Alemanha. A jovem militante comunista acabou morrendo em um campo de concentração nazista.
Filinto foi eleito senador quatro vezes por Mato Grosso, presidiu a Arena, legenda que deu sustentação à ditadura militar (1964-1985). O militar chegou, inclusive, a presidir o Senado. Em 1973, morreu num acidente aéreo da Varig.
Além da superstição, a distância da Filinto Müller incomoda senadores. Os gabinetes se localizam atrás da biblioteca do Senado e para chegar até eles é preciso passar por vários corredores. Segundo Heráclito, a Mesa precisará solucionar os impasses em breve. Mas o primeiro-secretário admite que alguns problemas podem ficar para o ano que vem.
Na lista de prioridades, senadores eleitos com problemas de saúde e de locomoção têm preferência. Também têm preferência na escolha ex-presidentes, ex-governadores e ex-parlamentares. Os senadores que já exercem mandato devem permanecer nos mesmos gabinetes. “Seria muito deselegante desalojar senadores que exercem mandato”, considerou o diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra.
O primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse nesta quinta-feira (9) que a distribuição dos gabinetes entre os novos senadores, que passam a exercer mandato a partir de fevereiro, só deve ser definida na próxima semana. Os novos senadores resistem a aceitar alguns dos gabinetes disponíveis. A distância de algumas salas em relação ao plenário e até “superstições” dificultam a saída para o impasse, segundo o senador.
“Nós temos uma ala chamada Filinto Müller. Não sei se, por superstição ou pela distância, alguns não querem ir pra lá. Os gabinetes são grandes, confortáveis, mas são distantes. Nós tivemos casos de senadores que, pelo fato de a ala ser Filinto Müller, por condições ideológicas, não aceitam ir pra lá. A gente tem de respeitar”, disse o primeiro-secretário, que não conseguiu renovar o mandato no Senado.
A ala “rejeitada” é batizada com o nome do militar e ex-senador Filinto Müller, que teve grande notoriedade na ditadura do ex-presidente Getúlio Vargas. Um dos homens de confiança do presidente, Filinto foi acusado de promover prisões arbitrárias e torturas. Também ficou conhecido como responsável por deportar Olga Benário à Alemanha. A jovem militante comunista acabou morrendo em um campo de concentração nazista.
Filinto foi eleito senador quatro vezes por Mato Grosso, presidiu a Arena, legenda que deu sustentação à ditadura militar (1964-1985). O militar chegou, inclusive, a presidir o Senado. Em 1973, morreu num acidente aéreo da Varig.
Além da superstição, a distância da Filinto Müller incomoda senadores. Os gabinetes se localizam atrás da biblioteca do Senado e para chegar até eles é preciso passar por vários corredores. Segundo Heráclito, a Mesa precisará solucionar os impasses em breve. Mas o primeiro-secretário admite que alguns problemas podem ficar para o ano que vem.
Na lista de prioridades, senadores eleitos com problemas de saúde e de locomoção têm preferência. Também têm preferência na escolha ex-presidentes, ex-governadores e ex-parlamentares. Os senadores que já exercem mandato devem permanecer nos mesmos gabinetes. “Seria muito deselegante desalojar senadores que exercem mandato”, considerou o diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra.
Assessoria
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