A ex-deputada federal Nilda Gondim disse que é um “retrocesso” comemorar a ditadura iniciada em 31 de março de 1964.
O comentário foi feito como contraponto ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), que negou a existência da ditadura no país e determinou a comemoração do regime pelo Ministério da Defesa no próximo domingo (31).
A ex-deputada disse que não só houve ditadura, como também “houve repressão e houve desrespeito” durante o período autoritário que se prolongou por 21 anos no país, encerrando somente em 1985. “Meu pai foi cassado, meu marido foi cassado”, lembrou.
A fase, disse, foi marcada por “violência e atrocidades”. “Quantas mães não conseguiram sepultar seus filhos?”, questionou a ex-deputada.
Amparada nesse diagnóstico, ela condenou a comemoração: “Querer comemorar a ditadura é um retrocesso, infelizmente”.
Nilda Gondim, que também é mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo, afirmou que o Brasil quer é mais democracia.
“Queremos democracia, queremos liberdade. Queremos que nossos direitos sejam realçados e respeitados”, exclamou.
Assim como Antônio Vital do Rêgo, Pedro Gondim foi cassado no ano de 1969. Atualmente falecidos, os dois eram deputados federais quando perderam o mandato de representação popular. Além da cassação, também foram suspensos seus direitos políticos por 10 anos.
Redação
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