Responsável pelo patrulhamento ostensivo das ruas do Rio, a Polícia Militar foi a corporação que mais radicalizou na greve, entre as forças de Segurança Pública que decidiram na noite desta quinta-feira (8) pela paralisação no Estado. Os PMs optaram ficar em greve aquartelados em seus batalhões, sem sair para nenhuma ocorrência.
“Agora, é com o Exército e a Força Nacional!”, disse o policial Wellington Machado, que anunciou a decisão da comissão de greve. “O que acontecer nas ruas não é mais problema da PM”, afirmou um oficial que preferiu não se identificar. “A orientação é para a população não sair de casa”, alertou o soldado Thiago Reis, integrante do comando do movimento.
Tropa de reserva técnica do comando da PM, Bope e Batalhão de Choque também teriam aderido à greve, de acordo com os manifestantes, e só sairiam em caso de resgate de reféns ou policiais feridos.
De acordo com os manifestantes, a primeira condição para o início das negociações com o governo é a libertação do cabo Benevenuto Daciolo.
Nesta madrugada, a orientação era que os policiais já seguissem para suas unidades, onde permanecerão por tempo indeterminado. “Se puderem levar as esposas, levem. A família deve ficar próximo do policial neste momento. Policiais inativos também estarão aquartelados”, afirmou Wellington.
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros também optaram pelo aquartelamento, porém destinarão 30% do efetivo a atender ocorrências graves. No caso da Polícia Civil, serão registrados casos que envolvam risco de morte e violência; a Delegacia de Homicídios será a única unidade que funcionará normalmente; os bombeiros também vão operar em incêndios graves e acidentes com vítimas, ou afogamentos, por exemplo.
“Estamos pedindo calma aos policiais. Em nenhuma hipótese serão tolerados atos de vandalismo”, disse o diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis, Francisco Chao.
IG
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