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Polícia identifica novas ameaças a juíza que bloqueou Telexfree

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 A Polícia Civil do Acre identificou novas ameaças de morte à juíza Thaís Khalil, titular da 2ª Vara Cível de Rio Branco e responsável pela decisão que bloqueou, há 86 dias, as atividades da Telexfree , empresa acusada de ser a maior pirâmide financeira do País.

Segundo Pascal Khalil, marido de Thaís, as mensagens não foram endereçadas diretamente a ela, e sim trocadas entre desconhecidos por meio da internet.

“As mensanges faziam referência a ela [ e diziam coisas do ] tipo ‘a gente tem que pegar, resolver'”, diz Khalil ao iG . Segundo ele, os autores aparentemente não são do Acre e também fizeram menções a desembargadores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) que mantiveram a decisão de Thaís.
Em 28 de junho, cerca de dez dias depois de Thaís conceder a liminar (decisão provisória) que bloqueou as contas e atividades da Telexfree , um inquérito criminal foi aberto para investigar um conjunto de mensagens ameaçadoras que haviam sido enviadas diretamente à juíza .

De acordo com o delegado Nilton Boscaro, responsável pela investigação, ninguém foi detido até o momento pelas primeiras ameaças, e as novas chegaram a seu conhecimento há uma semana.

“Despachei e pedi diligências. [ Foram feitas de forma ] anônima, pela internet”, afirma Boscaro.

Marketing x pirâmide multinível

A Telexfree informa comercializar pacotes de telefonia via internet (VoIP, na sigla em inglês) por meio do marketing multinível – modelo legal de varejo em que os revendedores autônomos ganham bônus por atrair novos revendedores para a rede.

Para o Ministério Público do Acre (MP-AC), porém, a empresa é uma pirâmide financeira, pois o faturamento viria, sobretudo, das taxas de adesão cobradas dos revendedores – chamados de divulgadores –, e não da comercialização de pacotes VoIP.

Os promotores dizem que querem obrigar a Telexfree a devolver as taxas de adesão pagas pelos cerca de 1 milhão de divulgadores brasileiros e, por isso, solicitaram à Justiça o bloqueio das contas da empresa e de seus sócios. O pedido foi aceito no dia 18 de junho pela juíza Thaís Khalil.

A devolução dependerá, entretanto, do julgamento da ação civil pública (ACP) apresentada pelo MP-AC em 28 de junho , que ainda não tem data para ocorrer.

Os representantes da Telexfree sempre negaram qualquer irregularidade.

IG

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