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OPINIÃO: o desgoverno do inquilino do Palácio do Planalto no ano da pandemia

Em um ano atribulado em que a pandemia do Covid-19, impactou o planeta, desmantelou sistemas públicos de saúde, devastou economias e ceifou milhares de vidas, o Brasil teve que conviver com um desgoverno que andou na contra mão do bom senso e da sensatez.

Como se não bastasse termos sido pegos de surpresa e não estarmos preparados para a pandemia, enfrentamos a pior crise sanitária da histórica com um presidente despreparado, desequilibrado, atrapalhado, descomprometido com a vida e que termina o ano 2020 indiferente quanto a comunidade científica. Na contramão do mundo, ele rejeitou usar máscara e a usar prudência para o País enfrentar a pandemia.

A impressão que temos, é que o País passou 2020 como barco `a deriva, sem comando em meio aos ventos fortes e os vendavais do coronavírus. A história já mostrou que só os insanos, que não possui o domínio de suas capacidades mentais, agem assim.

Um presidente que desdenhou com a pandemia, que a chamou de “gripezinha” mesmo com quase 200 mil vidas perdidas no País; que se posicionou contra aos protocolos de segurança, que inventou remédios e curas milagrosas, e apesar dos alertas dos infectologistas, sanitaristas autoridades epidemiológicas, causou aglomeração, e ainda desdenhou com seu sorriso sem graça.

O acéfalo, como bem definiu o jornalista Pedro Bial, achou pouco tudo isso, e diferente de todos os chefes de estados do mundo inteiro, voltou a se opor a ciência, e tem obstaculado a imunização em massa da população contra o Covid-19. Sem dúvida, “inominado” se superou com seus devaneio.

Sem dúvida, o desgoverno do ocupante do Palácio do Planalto, é sem precedente na história do Brasil. Sem postura de presidente, e provavelmente não tendo noção do que representa a faixa presidencial, nem tão puco, a responsabilidade que é governar um País de dimensão continental, ele demostrou sua incapacidade em gerir a crise causada pela Pandemia.

Desde o início, como destacou Pedro Bial, o nosso ‘desgovernate’ tentou negar a gravidade da crise, deu os priores exemplos sem máscara e sem noção, causou aglomeração e tirou os poderes e dos ministros da saúde no pior momento da história com o caos já instalado.

O “inominado” , não se superou apenas no trato da pandemia. Ele passou o ano fazendo declarações polêmicas, principalmente quando esteve com o celular na mão movimentando as suas redes sociais. E encerra 2020 com outra “proeza” ao desdenhar da tortura sofrida pela ex presidente Dilma Rousseff no período da ditadura.

De forma desrespeitosa, deselegante e revelando toda a sua antidiplomacia, o atual chefe do Planalto disse que aguardava um raio-X da ex-presidente para provar que ela teve a mandíbula fraturada. Sem dúvida, foi mais uma postura cruel, torturante e reprovável da maior autoridade política da nação.

Alias, o “presidente” deu outros exemplos este ano de falta de diplomacia, preconceito e até comportamentos homofóbicos. Basta lembrar sua declaração catastrófica e desastrosa ao “zombar” de um refrigerante rosa no Maranhão, e de quebra, ofender os maranhenses. Como não poderia ser diferente muitos maranhenses repudiaram o desrespeito ao povo daquela cidade nordestina, o que classificaram de postura homofóbica do presidente.

Enfim, em um ano marcado por tantas tribulações, só nos resta olhar para o horizonte, na esperança de que novos ventos soprem. E que pelo manos, até 2022 o principal morador do Palácio da Planalto, assuma de fato, a postura de presidente. O mínimo que se espera de um presidente, é seriedade, justiça e respeito a nação.

Severino Lopes
PB Agora

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