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Nem o flagelo das secas do passado, no Nordeste chocavam tanto quanto a legião de desabrigados das ruas de São Paulo

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Houve um tempo em que os turistas procedentes do Sul maravilha se chocavam com o flagelo da seca do Nordeste.

Chocavam-se mais pelo noticiário do rádio, TV e jornais, muito mais interessados em projetar as mazelas do Nordeste do que as suas riquezas culturais, artísticas, turísticas, minerais, geográficas e humanas.

Estive em São Paulo esta semana e, embora praticamente enclausurado em repouso num Hotel, pude constatar um cenário deplorável que retrata o mais baixo nível da desgraça humana. O que vi, num curto percurso entre o Hotel e a sede da TV Record, onde fui participar de um programa, jamais foi visto nos rincões do Nordeste, mesmo nos períodos mais intensos de seca: as centenas de homens, mulheres, jovens e adolescentes perambulando e dormindo nas calçadas, em estado de miséria total e sem qualquer perspectiva de vida.

Pelo visto, muitos daqueles, entregues à própria má sorte, tudo o que lhes resta é um fio de esperança de sobreviver e a companhia de seus animais de estimação,   com quem compartilham o sono, sobre camas de papelão e sob o frio cortante da cidade da garôa.

E, pelo que conversei com algumas raras pessoas, este quadro parece não ter solução.  Muito pelo contrário,  tem se agravado em grande escala nos últimos anos.

Em outro plano menos deplorável do quadro social do coração econômico do Brasil,  também é notório o cenário do desemprego galopante.

ENTREVISTA

O PB Agora deve publicar, com exclusividade, uma entrevista com o paraibano de Serraria, Roberto Luna, o último dos moicanos de uma geração de cantores de vozes potentes e que consagraram clássicos da música popular brasileira, como Orlando Silva, Francisco Alves, Nelson Gonçalves e outros. Roberto Luna teve grande participação  no Teatro e no Rádio. Tendo ajudado na carreira profissional gente como Sílvio Santos, Tim Maia, Wilson Simonal, Sérgio Reis e outros.

No cinema, Roberto Luna atuou no filme O Bandido da Luz Vermelha.  Lançou algumas dezenas de discos, foi quem primeiro gravou Vinícius de Moraes com a canção Serenata do Adeus. Pertenceu ao estafe dos artistas da Rádio Nacional. Recebeu vários prêmios  e foi homenageado no Templo do Tango em Buenos Aires.

 

Wellington Farias

 

Imagem: PAULO PINTO/ FOTOS PÚBLICAS 


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