Já se falou muito da idolatria a Lula e Bolsonaro. De fato, boa parte do lulopetismo e do bolsonarismo mitifica e venera Lula e Bolsonaro. Mas o Brasil não é para amadores. Nessas terras, nos últimos anos, surgiu uma idolatria aos ministros do STF.
Desde o inquérito das fake news em 2019, o STF desandou. De problemas processuais a posturas públicas, os ministros do STF perderam qualquer senso de autocontenção. Eles passaram a se ver como os protetores do bem contra o mal. E cometeram muitas heresias institucionais.
Populismo judicial é uma realidade no Brasil. Os ministros dão entrevistas, opinam nas redes sociais, discursam em eventos, viajam com parceiros de coalizão, publicam livros com opinião política, etc. Tudo em nome da “democracia”.
Essas figuras tão expostas têm arrebanhado uma legião de defensores e adoradores. Jornalistas, advogados, professores universitários, pessoas comuns encontraram nos ministros do STF as figuras ideais para preencher o vácuo de quem venerar.
Todo ídolo gera um contraídolo. Os ministros do STF tomaram o lugar de Lula e Bolsonaro no imaginário de muitos. Na ministrolatria, todo tipo de absurdo jurídico e político é justificado. Usam-se termos técnicos e chavões de “salvadores da democracia” para dar roupagem a uma nova religião política.
O Senhor disse: “Não terás outros deuses diante de mim”. Nem Lula, nem Bolsonaro, nem qualquer ministro do STF pode se tornar objeto de veneração. Abaixo a idolatria do lulopetismo, do bolsonarismo e da ministrolatria.








