O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta sexta-feira (14) que o risco de faltar energia no país é “mínimo”. Segundo ele, a avaliação do governo é que a intensidade das chuvas deve aumentar nas próximas semanas, levando à melhora na situação dos reservatórios das hidrelétricas e afastando o risco de apagão.
“É claro que há uma taxa mínima de risco se as condições [de entrada de água nos reservatórios nos próximos meses] forem absolutamente adversas, se não houver chuva, isso e aquilo. Mas nós não contamos com esse quadro”, disse Lobão após participar de cerimônia na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília.
Na quinta-feira (13), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), do qual o ministro é presidente, já havia divulgado nota em que admitia, pela primeira vez, a probabilidade de desabastecimento de energia no Brasil este ano por causa da falta de chuvas, apesar de considerá-la “baixíssima”.
O teor do comunicado do CMSE e a declaração de Lobão nesta sexta-feira representam uma mudança no discurso do governo em relação à garantia no fornecimento de energia elétrica.
No dia 3 de fevereiro, questionado sobre o impacto do baixo nível de armazenamento de água em importantes reservatórios do país, o ministro de Minas e Energia havia afirmado que o risco de desabastecimento era “zero”.
Na ocasião, Lobão afirmou que o Brasil tem atualmente “sobra de energia”, o que garante o fornecimento neste momento de dificuldades no sistema. O ministro disse ainda que não prestigia o “risco mínimo em favor da probabilidade máxima de que não vai acontecer nada” e lembrou que, em anos anteriores – a exemplo de 2013 –, também houve temor de que poderia haver racionamento, algo que não aconteceu.
De acordo com Lobão, o governo espera que nas próximas semanas a chuva volte com mais força, principalmente no regiões Sudeste e Centro-Oeste, contribuindo para elevar o nível dos reservatórios de hidrelétricas – as usinas instaladas nas duas regiões respondem por cerca de 70% da capacidade de geração energética do Brasil.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as represas do Sudeste e do Centro-Oeste registravam na quinta-feira 35,89% de armazenamento de água. Esse nível é o mais baixo para esta época desde 2001, quando foi decretado racionamento de energia. Hoje, porém, o país possui um maior número de termelétricas que, acionadas, ajudam a poupar água dos reservatórios.
G1
O portal PB Agora, em parceria com o instituto Datavox, divulgará neste sábado (21) os…
O Ministério das Cidades anunciou nesta quinta-feira (19) a autorização para a construção de 128…
Uma apuração do site The Intercept Brasil revelou que mais de R$ 4 milhões arrecadados…
O Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, traz alerta para…
Maria Vitória Lacerda, filha da vereadora de João Pessoa Raíssa Lacerda (PSB), usou as redes…
Uma nova reviravolta surge no caso da apreensão de um avião com R$ 100 mil…