Homens armados atacaram e invadiram a sede de uma empresa de transportes de valores em Santo André, no ABC paulista, na madrugada desta quarta-feira (17). Houve tiroteio, explosões e danos ao prédio da Protege. Moradores relataram que foram rajadas de tiros por mais de 40 minutos. Não há informações sobre feridos. Ninguém foi preso. Foi o quarto grande ataque a uma sede de transportadora no estado este ano.
A Polícia Militar (PM) confirmou a invasão à sede da Protege, na Rua dos Coqueiros, Bairro Campestre, por volta de 3h. Porém, não há confirmação se o grupo conseguiu levar algo da empresa.
O ataque deixou veículos incendiados – dois deles no entorno de uma base da PM – e o imóvel da empresa parcialmente danificado. Na fuga, a quadrilha ateou fogo a um caminhão e colocou pregos na rua para evitar a aproximação dos policiais.
O viaduto Grande São Paulo, na Vila Prudente, estava interditado às 6h. O bloqueio da via, que é um importante acesso ao ABC paulista, causa congestionamento na região.
Nas redes sociais, usuários relataram longo tiroteio, explosões e alertaram para moradores da região não saírem de casa. Balas de fuzil teriam atingido imóveis que ficam perto da sede da empresa de valores.
Um condomínio que fica ao lado da sede da Protege também foi atingido com marca de balas. “Achei que era balão ou fogos, foi um terror. Moro no sexto aqndar não sabia de onde estavam atirando”, disse um morador.
Moradores vizinhos à sede da empresa de transporte de valores Protege, em Santo André, relataram ao G1 os momentos de pânico que viveram na madrugada desta terça-feira (17) durante a ação dos bandidos. “Ouvimos tiros e deitamos no chão. A reação foi de pânico”, afirma a bancária Nayane Matias, que mora em frente à sede da Protege.
Ela conta que começou a ouvir disparos por volta das 3h20 e que, imediatamente, deitou no chão do quarto e preferiu não arriscar caminhar pelo apartamento. Segundo a bancária, os disparos continuaram até 4h05, e houve ainda o estouro de três bombas. O prédio onde mora Nayane também foi atingido por balas na fachada. Vidros ficaram estilhaçados. “Achei que o prédio fosse cair”, afirma.
O empresário Márcio Rocha da Silveira mora a cerca de 2 km da Protege e levou um susto no meio da madrugada. “Acordei ouvindo explosões e um tiroteio intenso”, relatou. “Primeiro achei que era trovão, mas logo vi que era tiroteio”, relata ele que mora no Parque São Ramalho, perto da sede da transportadora de valores atacada nesta madrugada.
Imagens de câmeras de seguranças obtidas pelo Bom Dia São Paulo mostram um grupo de seguranças atirando durante a ação contra a sede da Protege.
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) levaram uma série de explosivos encontrados nas proximidades da sede da empresa para ser detonado em um terreno baldio entre as avenidas Guido Aliberti e dos Estados, em Santo André.
Em nota enviada ao Bom Dia São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública afirma que assim como em casos semelhantes a polícia civil e militar vai responder à altura e tão rápido para prender os assaltantes. A perícia está sendo feita para apurar o caso.
G1
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