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Governo admite pela 1ª vez risco de apagão

 Pela primeira vez, o governo federal assumiu que existe um risco, embora de “baixíssima probabilidade”, de haver dificuldades no suprimento de energia elétrica no País. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reuniu-se ontem e produziu uma nova resposta aos apontamentos dos agentes do mercado sobre os riscos faltar energia.

A cúpula do governo para o setor elétrico sustenta que “a não ser que ocorra uma série de vazões [de água nos reservatórios das hidrelétricas] pior do que as já registradas, evento de baixíssima probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia no País em 2014”.

A nota ratifica que “o sistema elétrico está atravessando uma situação conjuntural desfavorável em termos climáticos, em um momento em que o período úmido ainda não está caracterizado, mas dispõe das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o abastecimento do País”.

O governo destacou que, com a capacidade de geração de energia, incluindo as expansões previstas para 2014, “o sistema apresenta-se estruturalmente equilibrado, com sobras, em termos de balanço energético, considerando-se tanto os critério probabilístico (riscos anuais de déficit), como as análises com as séries históricas de vazões, para o atendimento de uma carga prevista para 2014, da ordem de 67 mil MW médios de energia”.

A nota indica ainda que, considerando-se o risco de déficit de 5%, conforme critério estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética, há uma sobra de 6,2 mil MW médios, equivalente a 9% da carga prevista.

A nota, lida por Ildo Grüdtner, secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, informou que a malha de transmissão de energia elétrica “opera dentro de padrões de segurança, tanto nas interligações entre regiões, quanto na malha de atendimento regional, mesmo com os recordes na demanda máxima, por elevação das temperaturas”.

Até o momento, o CMSE ainda não debateu especificamente o apagão que afetou 13 estados na semana passada, conforme previsto.

 

A crítica

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