Matéria publicada nesta quinta-feira (29) pelo Financial Times analisa a grande quantidade de multas pagas pela gigante da construção Odebrecht em consequência de pagamentos ilegais, ressaltando que esta conduta pode acabar com a lei de impunidade no Brasil.
A reportagem lembra que a empresa renovou o estádio do Maracanã, sede do futebol brasileiro no Rio de Janeiro, para a Copa 2014, desenvolveu uma das maiores hidrelétricas da África e construiu um porto de US $ 1 bilhão em Cuba. Mas agora corre o risco de ser mais conhecida por criar uma das maiores máquinas de suborno da história corporativa.
O Departamento de Justiça dos EUA descreveu na semana passada a operação que desviou quase US $ 788 milhões para políticos e funcionários do país, como um “esquema de suborno incomparável”, que juntamente com as autoridades brasileiras e suíças gerou uma multa recorde de pelo menos US $ 3,5 bilhões a Odebrecht, fala o texto do Financial Times.
O escândalo que destruiu a Odebrecht e ameaça derrubar os políticos mais poderosos do Brasil começou com a divisão de operações da empresa. Foi lá que Maria Tavares, uma secretária da empresa, começou seu dia de trabalho, disse ela aos promotores, “baixando uma planilha que continha os pagamentos [de suborno] a serem feitos por semana” – que nada mas era que uma folha de pagamento para políticos e funcionários públicos que se estendiam de Brasília a Maputo, em Moçambique.
De tão sofisticada era a operação, que acontecia há pelo menos uma década, desde 2001, utilizando seus próprios sistemas de e-mail e computador separando com nomes de seus beneficiários em códigos listando seus os pagamentos . A Odebrecht montou sua própria loja de suborno, comprando um banco em Antígua, onde os corruptos podiam abrir contas e receber pagamentos diretos, acrescenta o Financial Times.
Jornal do Brasil
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