A ideia de retirar a obrigatoriedade das autoescolas para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Brasil toma como referência o sistema usado em grande parte dos Estados Unidos. Lá, muitos estados permitem que o candidato estude por conta própria e faça as provas diretamente no órgão de trânsito.
Nos EUA, após a aprovação no teste teórico, o candidato recebe uma permissão provisória para treinar na prática. Esse aprendizado costuma ocorrer com familiares ou amigos habilitados, até que o aluno esteja apto a realizar o exame prático final.
No Brasil, a proposta discute algo semelhante: o candidato poderia estudar sozinho com material disponibilizado pelos Detrans, treinar com instrutor particular autorizado ou até com um parente habilitado, utilizar simuladores e realizar as provas teórica e prática sem depender de autoescola.
Para o governo, o modelo reduziria custos e ampliaria o acesso — especialmente para jovens, pessoas de baixa renda e moradores de regiões com pouca oferta de autoescolas.
Mas especialistas em segurança viária alertam que a mudança pode aumentar riscos nas ruas. Eles argumentam que a ausência de uma formação padronizada e a dificuldade de fiscalizar a qualidade do treinamento podem comprometer a segurança no trânsito. Representantes do setor de formação de condutores classificam a proposta como um retrocesso.
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Redação com Exame








