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Em livro, Frota revela que foi gogo boy

 Alexandre Frota não deixou nada de fora da biografia “Identidade Frota – A estrela e a escuridão”, que vai ser lançada no dia 26 de setembro na Fnac Pinheiros, em São Paulo.

 

Já no primeiro capítulo do livro, que serve para rever os 50 anos de vida do ator, e que serão comemorados em outubro -, Frota conta que sua derrocada envolveu muitas drogas, um grave problema de saúde e uma inusitada carreira como gogo boy. Leia o primeiro capítulo da biografia escrita pelo autor Pedro Henrique Peixoto:

“Em outubro de 2005, depois dos polêmicos filmes de sexo explícito e do sucesso inesperado no reality show ‘Quinta das Celebridades’ em Portugal, Alexandre Frota volta das terras lusitanas e se vê sem grandes perspectivas, até que surge o convite para dançar como gogo boy em boates gays.



‘Resolvi me aventurar como gogo boy. Entrei num grupo de jovens, todos sarados, meu corpo estava no mesmo nível desses caras, mesmo aos 42 anos. Eu subia no queijo pra dançar e, de repente, estava rodeado de um monte de gente. Eu ficava sem camisa, estimulava os fetiches e o público adorava. Isso fazia muito bem ao meu ego. Comecei a dançar numa casa, depois em outra, quando vi, estava sendo chamado pra dançar num monte de festas… (pensativo) é foda, de ator da Globo a gogo boy.”


‘Eu ganhava dinheiro com essa parada, fui patrocinado por uma grande marca de bebidas energéticas. Enquanto os dançarinos tiravam 150 reais por noite, eu embolsava cinco, seis mil reais por mês e gastava tudo com mulheres e drogas. Quando eu volto para o Brasil, eu continuo nessa acelerada, tomando muita bala, muito ecstasy e cheirando. A cocaína já vinha comigo desde os anos 80, mas nessa época, entre 2004 e 2006, foram três anos de muito ecstasy em São Paulo. O ecstasy é a droga do amor, né? Se não tiver ninguém pra tu comer, tu come a fechadura da porta. Foi também nessa época que fui acusado de tráfico de drogas.”


Uma época de fortes emoções, ladeira abaixo. Internação no Hospital Albert Einstein, infecção generalizada, broncopneumonia e uma cena que marcou Alexandre Frota para o resto de sua vida: No primeiro dia na UTI, olhou para o teto e viu seu reflexo na luminária espelhada do teto, deitado, muito inchado, com tubos enfiados por todo o corpo. Aos poucos, aquela imagem foi se esvanecendo, dando lugar a uma visão única, inconfundível, a visão da morte.”

 

Ego

 

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