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Efraim lamenta a rebelião no presídio do Roger

O tumulto da última sexta-feira, 23, no presídio do Roger, em João Pessoa, foi tema do pronunciamento do senador Efraim Morais (Dem), que da tribuna do Senado manifestou a sua preocupação com a crise no sistema penitenciário do país, “evidenciada com a rebelião de presos na Paraíba”, lamentou. O tumulto deixou seis mortos, queimados vivos e outros 41 feridos.

“O quadro da segurança pública em todo o país é assustador e está claro que a atuação das três esferas do governo (municipal, estadual e federal) nessa área merece severa reprovação por parte da opinião pública. Infelizmente, estamos observando, ao longo dos anos, que o que está prevalecendo é o crime e não o seu combate”, declarou o senador paraibano.

Durante o seu pronunciamento, Efraim foi aparteado por senadores de outros estados, também manifestando preocupação com o fato ocorrido em João Pessoa na semana passada. “A rebelião de presos na capital do estado da Paraíba não é uma exceção, mas uma regra em todo o país”, ressaltou.

Assinalou que a violência das ruas apenas reflete a violência das prisões. Como exemplo, citou o número de homicídios, que chegou a 48 mil por ano, colocando o Brasil entre os países com maior índice de homicídios em todo o mundo.

– Embora outros aspectos da atuação governamental – como a política de juros, os impostos e as ações na área de saúde – também sejam reprovados pelos brasileiros, é exatamente na segurança pública que se constatam os mais elevados índices de reprovação – afirmou o senador, citando pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Citando outra pesquisa feita há dois anos pelo Instituto Sensus para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Efraim lembrou que na opinião de 76% dos entrevistados a violência e a criminalidade estão fora do controle das autoridades. Para o senador, a situação da segurança pública na Paraíba atingiu o nível do “descalabro” por causa da “absoluta inépcia, paralisia, desorientação e falta de firmeza” do governo estadual.

– Os paraibanos assistem estarrecidos a uma escalada de execuções, assaltos a cidadãos, a agências bancárias, a casas lotéricas, a ônibus urbanos e interurbanos. Desde a capital até as mais remotas localidades do interior, o que os órgãos de comunicação locais registram são ações cada vez mais ousadas dos delinqüentes, que se sentem confiantes para agir – lamentou.

 

Assessoria

 

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