A zootecnista Fernanda Mannelli esclarece todas as dúvidas
Fernanda é a dona dos animais da fazenda
A estreia da terceira edição de A Fazenda foi no dia 28 de setembro e já na primeira semana de confinamento, o público faz suas análises de cada participante, imagina possíveis romances, se simpatiza por alguns, não suporta outros e torce bastante para que seu peão preferido conquiste o grande prêmio de R$ 2 milhões.
Claro que ao longo do jogo, muitos mudam de opinião sobre determinado competidor e passam a enxergar o confinado com outros olhos.
A decisão do reality show que conquistou o Brasil será nesta terça-feira (21). Sergio Abreu, Daniel Bueno ou Lisi Benitez. Quem vai ser o milionário?
Além da imensa expectativa, também sentimos aquele aperto no coração de saber que está terminando o programa que nos proporcionou diversas sensações nesses 86 dias.
Os três finalistas se despediram dos animais no final da tarde desta segunda-feira (20) e um dúvida ficou no ar. Para onde, eles vão?
O R7 entrevistou a zootecnista Fernanda Mannelli para esclarecer algumas dúvidas e curiosidades sobre os bichos que tanto nos divertiram e nos emocionaram nesses quase três meses. Confira abaixo!
O que acontece com os animais depois que acaba A Fazenda?
Os animais são meus e eu alugo eles para a Record. Quando termina a temporada, eles ficam sob minha responsabilidade no meu sítio na região de Itatiba. Para os animais não sentirem tanto a alteração do espaço, eles ficam em ambientes bem próximos ao que tem aqui na fazenda.
Como funciona a seleção dos animais?
Para participar do programa, o animal não tem que ser só bonito. Ele precisa estar com a sanidade em perfeitas condições, ter um acompanhamento constante de um veterinário para que a parte sanitária e as vermifugações estejam em ordem e também ter uma índole legal, porque as pessoas [peões] que vão mexer nele não têm a mínima noção, então eu tenho que ter um animal muito calmo.
Os peões passaram por alguns apertos com os avestruzes. Você acha essa a tarefa mais difícil ou tem outras mais complicadas?
O avestruz tem pouco tempo de domesticação e é uma ave que intimida, então a única dificuldade dos peões é lidar com seus medos de serem atacados. De todas as tarefas, com certeza cuidar do avestruz é a mais fácil. Para mim, os animais mais difíceis de cuidar são a vaca e os cavalos. Na vaca, o peão tem que ser muito rápido para dar o nó e tirar o leite enquanto ela come, porque senão ela se mexe muito e não dá para fazer isso. Os cavalos são trabalhosos, mas é uma atividade muito prazerosa. Eles também servem como terapeutas. O participante vai lá e se confidencia com eles.
Você sente ciúmes da relação dos peões com os animais?
Não tenho ciúmes de nenhum dos meus animais que estão aqui. Eu tenho certeza que os peões vão tratá-los bem como eu trataria.
Tem algum animal que você gostaria de ver na próxima edição?
Nós [eu e o Carelli] ainda não estamos pensando nisso. Talvez seria legal ter um cabra, mas seria uma atividade a mais para os peões. Eles precisariam tirar leite e é mais uma tarefa bem trabalhosa.
Você tem um carinho especial por algum animal da fazenda?
Eu sempre trabalhei com cavalos e eu me identifico bastante com eles. Eu acho a cara da fazenda. O cavalo é um excelente terapeuta. Ele te ensina limite, equilíbrio, respeitar para ser respeitado e te dá uma série de dicas. A primeira égua pura que eu tive na vida foi a Xereta. Eu a comprei quando ela era potra e agora ela teve a Ventania. Fiquei bastante emocionada.
Depois da entrevista, a paulistana de 32 anos comentou sobre a personalidade de cada cavalo.
– A Xereta dá trela, mas é mais na dela. O Jano é o mais mal humorado e o mais velho. Já está com 20 anos. Ele é um excelente campeão. A Yasmin é a mais dócil, ela aceita carinho e é super meiga.
R7
