Categorias: Brasil

Dengue: 91 cidades correm risco de surto

PUBLICIDADE

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que 91 municípios brasileiros correm risco de enfrentar um surto de dengue até o fim do verão. O documento divulgado pela pasta mostra também que outros 265 estão em estado de alerta.

Das 91 cidades em risco de surto, a maioria (46) está na Bahia, no Maranhão e em São Paulo. Nesses municípios, em cerca de 4% das casas e imóveis visitados pelos agentes de vigilância sanitária foram encontradas larvas do mosquito transmissor da doença.

Palmas tem a maior taxa de incidência da doença, com 743,7 casos por grupo de 100 mil habitantes. “A taxa superior a 300 casos por 100 mil habitantes é encarada como situação epidêmica”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Tocantins é, também, o Estado com a maior incidência, 249,4 casos para cada 100 mil pessoas. A taxa nacional é 21,2 por 100 mil.

“Como ainda estamos na metade de fevereiro, temos de manter o alerta e a mobilização, para que a gente chegue até o fim do verão (com queda de registros)”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

A incidência também aumentou em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Sergipe. O levantamento mostra a predominância do vírus tipo 4 nas regiões Norte e Nordeste e do tipo 1 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Os quatro tipos de vírus provocam os mesmos sintomas e nenhum é mais grave que o outro.
Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a maioria dos criadouros do mosquito foi encontrada em recipientes e depósitos de lixo. No Sudeste e no Sul, os focos principais são pratinhos de plantas, calhas entupidas e outros locais que acumulam água dentro das casas. No Nordeste, o problema maior está nas caixas d’água.

A dengue – A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.

A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.

Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.

Terra

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Efraim Filho revela decepção por Leá Toscano apoiar Cícero: “Na campanha dela, pra quem ela foi pedir socorro?”

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Efraim Filho (União Brasil), lamentou nesta terça-feira…

30 de dezembro de 2025

“Não acredito que Romero vai ser vice de ninguém”, afirma Efraim Filho

A possibilidade do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) ocupar a vaga de vice-governador em alguma…

30 de dezembro de 2025

De olho no Senado, Azevêdo vê polarização travar o país: “Os grandes problemas estão ficando de lado”

Ainda durante o programa Hora H, da TV Norte-PB, apresentado pelo jornalista Heron Cid, o…

30 de dezembro de 2025

Presidente da OAB-PB avalia cenário jurídico do novo pedido de impeachment contra ministro Alexandre de Moraes

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, avaliou nesta…

30 de dezembro de 2025

Ministério do Turismo aponta Paraíba como destino completo para o verão no Nordeste

O Ministério do Turismo destacou a Paraíba como um dos destinos mais completos do país…

30 de dezembro de 2025

Prefeitura de Alhandra nomeia mais aprovados em concurso público

A Prefeitura de Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba, nomeou nesta terça-feira (30), os 82…

30 de dezembro de 2025