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Corpo de Barradas será cremado hoje

O corpo do secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, será cremado na manhã desta segunda-feira (19) no crematório da Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo. O secretário morreu na noite de sábado (17) após sofrer um infarto. A cerimônia está marcada para as 11h e será reservada aos familiares.

Médico sanitarista e um dos fundadores do Sistema Único de Saúde (SUS), Barradas, de 57 anos, passou mal em casa e foi internado com parada cardíaca por volta de 19h deste sábado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com nota da secretaria da Saúde, a equipe médica que atendeu Barradas realizou manobras de ressuscitação cardiopulmonar e um procedimento de cinecoronariografia (cateterismo de urgência), quando foi constatada obstrução completa do tronco coronário principal. O secretário não respondeu aos procedimentos.

O velório ocorreu durante todo o domingo (18) no salão nobre da Provedoria da Santa Casa. Emocionados, dezenas de parentes, amigos e colegas de trabalho iam ao local para prestar homenagem a Barradas. Entre os políticos que foram ao velório estão o prefeito Gilberto Kassab, o candidato do PSDB à presidência da República e ex-governador de São Paulo, José Serra, o deputado federal José Aníbal e o governador de São Paulo, Alberto Goldman.

Muito abatido, Serra disse que perdeu um amigo e lamentou a morte prematura de Barradas. “Em um dia, em poucas horas, em minutos, nós perdemos o Barradas.”

Serra disse que o secretário não fazia check-up havia cinco anos, mas, pelo que sabe, Barradas não tinha conhecimento de nenhum problema cardíaco. O secretário fez tratamento para câncer de pele, segundo Serra, mas “estava inteiramente restabelecido.” “[Barradas] não fazia check-up há cinco anos. Ele, que conseguia check-up para tanta gente, não tinha feito para si mesmo.”

Trabalho
 

Barradas assessorou os ex-ministros da Saúde Adib Jatene e José Serra, foi chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo na gestão do ex-prefeito Mário Covas e secretário-adjunto de Saúde nos governos Covas e Geraldo Alckmin. Ele assumiu a pasta a qual chefiava em janeiro de 2003, durante a gestão Alckmin.

Segundo nota de sua assessoria, sob seu comando a Secretaria de Estado da Saúde entregou 31 novos hospitais, criou o programa Dose Certa para distribuição de medicamentos básicos à população, construiu o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, entregou duas novas fábricas de remédios, construiu uma fábrica de vacinas, idealizou e entregou os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e idealizou a lei antifumo.

G1

 

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