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Centrais sindicais insistirão em salário mínimo de R$ 580

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Centrais participam nesta quinta de reunião para negociar o valor do mínimo com os ministros do Planejamento e da Previdência Social; proposta oficial do governo é de R$ 540
 

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, mais conhecido como “Juruna”, disse há pouco, em São Paulo, que as centrais sindicais insistirão na proposta de um salário mínimo de R$ 580. Ele participa na manhã desta quinta-feira, 18, de reunião para negociar o valor do mínimo com os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

“Como já foi dito pelo relator do Orçamento no Congresso, senador Gim Argello (PTB-DF), há condições de se dar esse aumento”, afirmou, em referência à reunião de quarta-feira, 17, durante a qual o parlamentar admitiu que o governo tem uma margem de manobra e poderia chegar a um valor de R$ 570, apesar de a proposta oficial do governo ser de R$ 540. Embora grande parte dos prefeitos do País seja contra esse aumento, que afirmam não terem condições de repassar ao funcionalismo público municipal, “Juruna” disse que o governo tem de agradar à população e não apenas aos partidos aliados.

“Isso eu acho que é uma questão de pressão das centrais sindicais. Eu acho que não basta o governo agradar apenas aos partidos aliados, sem atender a população em geral. Nesse aspecto, eu acho que ainda há condições de negociação”, disse. “Acredito que nós deveríamos pensar num número positivo de aumento real, uma vez que quanto melhor o mercado interno, melhor para o País em geral.”

Aposentados

De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, no encontro de hoje não será discutida a proposta de aumento da remuneração dos aposentados que ganham acima do mínimo. “Neste momento, a gente não debate. O combinado é voltar a discutir isso depois”, afirmou. O vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse ainda que a entidade pretende negociar o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) com a administração federal.

“Neste ano, 99% das categorias tiveram aumentos que variaram entre 7% e 9%. Com certeza, muitos trabalhadores que estavam isentos do pagamento de IR entrarão na faixa para pagar. Então, queremos uma solução para isso”, disse. A proposta da Força é que o reajuste na tabela do IR acompanhe a inflação e fique em torno de 5%. De acordo com ele, é possível que a solução não saia na reunião de hoje. “Se não houve solução, vamos ter de colocar o povo nas ruas para puxar a discussão.”

 

 

Estadão

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