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Brasil terá a eleição mais cara da história

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O custo das eleições para prefeito e vereador neste ano nos 5.568 municípios brasileiros será o mais alto da história do país. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) conta com a dotação orçamentária de R$ 597 milhões para custear todo o processo, incluindo primeiro e segundo turno, contra os R$ 480 milhões que foram consumidos nas eleições de 2010, para presidente, governador, senador e deputado federal e estadual.

 

Os recursos consumidos pelas candidaturas com as campanhas também batem recorde. De acordo com dados entregues ao TSE, apenas nas capitais, a soma da previsão de gastos de todos os candidatos a prefeito nessas 26 cidades (excetuando Brasília, que não tem eleição municipal) é de R$ 1,25 bilhão. Em 2010, os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 Estados e do DF somaram R$ 735 milhões.

 

Neste domingo (7), das 8h às 17h, os 138.544.348 de eleitores espalhados pelo país terão de escolher na urna eletrônica seus representantes para os próximos quatros anos, entre os 15.730 candidatos a prefeito e os 449.756 candidatos a vereador.
 

 

Orçamento estourado

 

O valor disponível para o TSE custear as eleições deste ano extrapola em mais de R$ 70 milhões o orçamento inicialmente previsto. Em agosto de 2011, o tribunal aprovou proposta orçamentária da Justiça Eleitoral de R$ 521,9 milhões para a realização dos pleitos municipais de 2012.

 

Neste ano, porém, a corte eleitoral pleiteou e obteve um crédito adicional R$ 75 milhões junto ao Ministério do Planejamento. Ainda assim, o TSE informa que é possível que o custo total das eleições fique abaixo da dotação orçamentária disponível. Os recursos servirão para viabilizar o que o TSE está chamando de “a maior eleição informatizada da história do país e do mundo”.

 

Impressão digital

 

Do total de eleitores aptos a votar, 7,7 milhões serão identificados pela tecnologia da biometria. Os votos serão computados em 501.923 urnas eletrônicas.

 

Para coordenar as votações neste domingo, estarão trabalhando cerca de 2 milhões de mesários. Zelando pelo cumprimento da legislação no processo, estão 3.011 juízes eleitorais, presentes desde o início do processo eleitoral nas respectivas zonas eleitorais dos 26 Estados do país.
 

Segundo o secretário-geral do TSE, Carlos Henrique Perpétuo Braga, o resultado final da eleição deverá ser divulgado até as 22h deste domingo. A contagem dos votos deverá começar assim que acabar a votação. O secretário afirma que 90% das urnas já deverão ter sido apuradas até uma hora após o início do processo.

 

 

De acordo com o TSE, 6.454 recursos contra registro de candidatura foram apresentados ao tribunal. Deste total, 2.830 se referem a questões relacionadas com a Lei da Ficha Limpa.

 

Até a última sessão da corte, realizada na quinta-feira (4), foram julgados apenas 2.909, sendo que 678 referentes a recursos da Ficha Limpa.
 

O TSE prevê que, até o dia 19 de dezembro, todas as ações judiciais contra candidaturas já tenham uma sentença definitiva. Por conta desse atraso nos julgamento, muitos candidatos que estarão com suas fotos nas urnas poderão receber votos, mas podem não tomar posse em primeiro de janeiro.

 

Durante o período de campanha, houve casos de violência contra candidatos, cabos eleitorais e pessoas envolvidas no processo eleitoral. Em alguns casos, foram incidentes isolados. Em outros, tornaram-se necessárias medidas extras de segurança para garantir a lisura do processo.
 

 

O TSE autorizou o envio de tropas federais para 395 cidades em todo o Brasil, outro recorde desta eleição. As forças de segurança atuam no município do Rio de Janeiro desde o último dia 1º. Nas demais cidades, o trabalho será feito apenas neste domingo.

 

Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica farão a segurança dos locais de votação para garantir a legitimidade do pleito, mas não irão fiscalizar a ocorrência de crimes eleitorais, como boca de urna.

 

O Pará, segundo dados do TSE, é o Estado que tem o maior número de municípios que receberão tropas federais, com 67 cidades ao todo. Em seguida estão Amazonas (29), Maranhão (27), Rio de Janeiro (8), Tocantins (7) e Amapá (2), além de Alagoas, Paraíba e Sergipe, com um município cada um. Em 2008 (últimas eleições municipais), as tropas federais foram enviadas para 135 cidades, em 13 Estados. Já em 2010, o número saltou para 257 municípios, em 12 Estados.
 

 

UOL

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