Em seu último voto na cadeira do STF, o ministro mais político de todos os tempos deu seu golpe supremo: Barroso, como Rosa Weber tinha feito, votou pela descriminalização do aborto voluntário nas primeiras 12 semanas de gestação.
Barroso é a melhor definição de ativismo judicial. Sempre foi um político de toga cuja arrogância iluminista empurrou o STF ainda mais para os holofotes da política. Em seu último ato, deu mais um golpe institucional ao votar sobre tema que não consegue ganhar no Congresso.
No imaginário de Barroso, um Brasil “mais civilizado” seria dominado por clínicas abortistas em cada esquina, oferecendo os procedimentos mais inimagináveis para extinguir em massa a vida de fetos indefesos.
Barroso, como os abortistas em geral, tentam levar o Brasil para o paganismo que, desde os tempos antigos, sacrificava bebês a entidades, agora, à liberdade individual.
O voto de Barroso é utilitarismo puro: quanto mais aborto ajudado pelo Estado, mais felicidade para as mulheres. Ele ainda apela a uma retórica barata: “se os homens engravidassem, aborto não seria crime”. Não existe qualquer preocupação com a vida humana, a vida do feto. É apenas utilitarismo eugenista!
As palavras do próprio Barroso lhe cabem muito bem nesse momento: “Você é uma pessoa horrível. Uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia. (…) É bílis, ódio, mau sentimento, mal secreto, uma coisa horrível. V. Exa. nos envergonha, V. Exa é uma desonra para o tribunal. Uma desonra para todos nós. (…) V. Exa. sozinho desmoraliza o Tribunal (…)”.








