Os aplicativos de delivery trouxeram agilidade nas entregas e rendimentos para trabalhadores autônomos. Contudo, essa modalidade de serviço tem chegado a níveis alarmantes de precarização.
Estima-se que 13,5% dos entregadores passam fome grave ou moderada e que metade deles trabalha todos os dias por mais de 9 horas. Na prática, trata-se de um tipo de trabalho extremamente precarizado que, para muitos, não tem viabilizado nem a sobrevivência.
Muitos trabalhadores não têm conseguido ganhar o mínimo para se alimentar. Poucos rendimentos e inflação têm cooperado para que aqueles que transportam alimento não consigam se alimentar, muito menos descansar e viver.
Grandes aplicativos não têm concorrentes à altura e pressionam restaurantes e entregadores com valores baixos. Por outro lado, existe o Estado com um modelo de CLT totalmente ultrapassado e inviável para esse tipo de serviço.
Não há uma solução fácil: regulamentação ou desregulamentação? Apesar dos desafios, já existem cidades que têm criado seus aplicativos para tornar esse tipo de serviço mais justo e equitativo para fornecedores, consumidores e entregadores. Isso é muito bom!
A fé cristã é radicalmente preocupada com a exploração e pobreza econômica. Famílias e pessoas se destroem diante da fome e pobreza. Uma coisa é certa: diante de uma profunda precarização, o salário clama e o Senhor dos Exércitos ouve (Tg 5:4).
Anderson Paz
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