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Advogado de Paula Oliveira pode usar lúpus em sua defesa

O advogado de defesa de Paula Oliveira, a brasileira que disse ter sido atacada por neonazistas na Suíça, afirmou nesta quinta-feira que está discutindo de duas a três estratégias para defendê-la, entre elas a de usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento.

 

“Ainda não definimos nossas táticas, mas esta seria uma delas”, afirmou Roger Müller à BBC Brasil.

 

O lúpus é uma doença inflamatória que, entre outros sintomas, poderia provocar distúrbios psicológicos.

 

O advogado não quis comentar a informação, veiculada pela revista suíça Die Weltwoche, de que Paula teria assinado uma confissão perante a polícia, admitindo que o ataque sofrido por neonazistas teria sido uma história inventada por ela.

 

Na edição que chegou às bancas nesta quinta-feira, a revista diz que Paula assinado a confissão na última sexta-feira. Na semana que vem, Paula será ouvida pelo promotor público responsável por seu indiciamento, Marcel Frei. Segundo Müller, o dia exato ainda não foi definido.

 

A brasileira foi indiciada na última terça-feira “por suspeita de induzir as autoridades ao erro”, segundo um comunicado da Promotoria Pública, e teve seu passaporte retido para garantir sua permanência na Suíça “o tempo que sua presença for necessária para o inquérito e todas as providências da investigação tiverem sido tomadas”.

 

Apesar de o código penal suíço prever uma pena de prisão de até três anos para casos como este, Müller descartou a hipótese de Paula ser presa.

 

“Esta não é uma possibilidade realista no caso da Paula, ela não vai ser presa”, afirmou Müller, sem dar explicações para “não antecipar a investigação”.

 

Mas, o advogado sugeriu que o caso de Paula é mais grave do que outros parecidos, ocorridos na Suíça, em que pessoas inventaram ou encenaram supostos ataques. Esses casos, segundo Müller, foram de “menor importância e gravidade leve”.

 

Folha Online

 

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