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A desordem moral da política externa de Lula

Nessa semana, em discurso na ONU, Lula defendeu Cuba e saudou o presidente da Palestina Mahmoud Abbas – que em discurso de ontem na ONU não condenou o Hamas pelo terrorismo mas apenas Israel.

Lula também espalhou fake news em entrevista ao dizer que “o primeiro-ministro Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional, que julgou o Vladimir Putin, e ele está condenado da mesma forma do Putin”. Essa afirmação é mentira, pois foi a Corte Internacional de Justiça que julgou atos do Estado de Israel. Não houve julgamento ou condenação do TPI contra Netanyahu.

Lula não disse uma palavra condenatória na ONU sobre o ditador Maduro. Acerca da Ucrânia, chegou a dizer que Zelensky não era “esperto” por não buscar uma saída diplomática. Ora, Lula alivia para o agressor Putin e ainda critica a vítima. As falas de Lula rompem com o princípio constitucional brasileiro de “autodeterminação dos povos” (CF/88, art. 4º, III).

O problema da política externa de Lula não é intelectual, mas sim moral! Lula não mede palavras para criticar os Estados Unidos e Israel, enquanto leva o Brasil a se associar ao eixo das autocracias: China, Rússia, Venezuela, Cuba.


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