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Secretário Geraldo Medeiros revela que mais de 90% do seu tempo tem sido dedicado ao combate da Covid-19

A missão de comandar a pasta da saúde na maior crise sanitária que a humanidade já enfrentou, tem sido árdua e desafiadora. Enfrentar o vírus requer conhecimento, paciência, esforço e muita luta.

Acostumado com grandes desafios na carreira de médico e gestor, o Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Medeiros, falou de sua rotina neste tempo de pandemia. Tomada de decisão, planejamento, logística para recebimento e distribuição das doses da vacina, reuniões, e a preocupação para evitar o colapso no sistema público de saúde nos piores momentos da crise. Essa tem sido a rotina do secretário. Um trabalho  exaustivo e desgastante físico e emocionalmente.
Graças ao esforço da SES, é que a Paraíba segue em quinto lugar entre os estados que mais vacinaram contra a Covid-19 no Brasil.  

Conduzir toda a política de enfrentamento a pandemia, tem “tirado o sono” do Secretário. Em entrevista, Geraldo Medeiros falou de sua rotina neste tempo de pandemia, principalmente nos momentos críticos da crise, quando o Estado teve que ampliar os leitos de UTIs para evitar o colapso no sistema de saúde pública.

Geraldo Medeiros disse que comandar a pasta da Saúde na Paraíba durante toda a pandemia, tem sido o maior desafio de sua vida. Ele reconheceu que a missão é árdua, mas se sente feliz em colaborar com o governo de João Azevedo, nesse momento em que o mundo atravessa uma das maiores crises sanitárias da história.

O secretário revelou que a pandemia da Covid-19, tem tomado praticamente  90% de seu tempo. O cansaço é grande. O esforço imenso. As preocupações inevitáveis. Os outros 10% ele tem dedicado para outras preocupações e atribuições da pasta.

“Tem sido exaustivo. Mesmo no habitual, já é um desafio gerir a Saúde no Brasil, associado a pandemia, esse desafio se torna maior  ainda” disse.

Em relação a vacinação, o Secretário Geraldo Medeiros, voltou a projetar outubro como o mês em que a maioria da população paraibana acima de 18 anos, esteja vacinada pelo menos com a primeira dose. Segundo projeção do secretário, até dezembro, a população acima de 18 anos deve ser imunizada com as duas doses.
“Essa é a nossa previsão. Estamos trabalhando para isso” disse.

Geraldo Medeiros observou que essa meta deve ser alcançada, principalmente depois que o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, garantiu em audiência com o governador João Azevedo, que a partir de agora haverá uma regularidade na chegada de doses das vacinas ao Estado. A promessa de recebimento de um novos lotes da  Pfizer, AstraZeneca, CoronaVac e Johnson, deixou o secretário animado.

“O Ministro Marcelo Queiroga garantiu que a partir de agora vai enviar novas remessas de vacina em maior quantidade, o que nos dará condições de acelerar a vacinação” disse.

Com a expectativa de que toda a população seja vacinada antes do fim deste ano, o secretário disse que isso será primordial para que a economia volte a funcionar de forma plena, com consumo e geração de emprego.

Com a chegada das vacinas da Janssen ao Brasil, a campanha de imunização passou a contar com quatro imunizantes contra a Covid-19 – além de CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer. Mesmo diante da variedade, a população não deve escolher qual tomar.

O Secretário de Saúde, Geraldo Medeiros criticou a postura de algumas pessoas em escolher imunizantes de acordo com o laboratório farmacêutico. Com base em dados científicos, ele  enfatizou que todas as vacinas em uso no Brasil passaram por testes clínicos que mostraram segurança, eficácia e vieram para salvar vidas e  combater o vírus Sars-Cov-2.
Geraldo Medeiros, que já tomou as duas doses do imunizante, ressaltou que as vacinas usadas no Brasil, aprovadas pela Anvisa, possuem plataformas diferentes e foram testadas em momentos diferentes, com recortes distintos em cada estudo clínico e todas mostraram boa eficácia em proteger os casos mais graves da Covid-19.

O secretário disse que elas foram desenvolvidas de forma diferente, mas todas elas têm eficácia comprovada. Para ele, nesse tempo, as pessoas não devem escolher vacinas pela eficácia mostrada nos estudos clínicos. Cada uma tem uma eficácia diferente.
Natural de Esperança, no Agreste da Paraíba, Geraldo Medeiros é médico cirurgião torácico, e está na pasta desde o início da gestão de João Azevedo. Antes de comandar a SES, ele geriu o Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes em Campina Grande.

Severino Lopes
PB Agora

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