Faltam medicamentos, insumos, equipamentos, estrutura adequada e profissionais contratados e escalados para trabalhar nos principais hospitais públicos da Paraíba. De janeiro a maio deste ano, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou 118 unidades de saúde públicas em 28 municípios paraibanos e constatou que os problemas se repetem e se agravam com o passar do tempo.
O dossiê apresentado pelo conselho mostrou ainda que 54,5% destas unidades têm número insuficiente de médicos, 59,1% apresentam insumos e medicamentos insuficientes e 36,4% possuem deficiências estruturais graves.
O presidente do CRM-PB, Roberto Magliano, disse que, após o levantamento dos problemas, o conselho buscou medidas junto aos governos estadual e municipais, onde estão as unidades com inconformidades, como também procurou as Promotorias de Justiça das Fundações, vinculadas ao Ministério Público.
Ele elogiou a postura do governador João Azêvedo, ao demonstrar sensibilidade em dialogar com as entidades representativas da sociedade paraibana, quando recebeu o conselho numa audiência, no final do mês passado, para discutir algumas intervenções na saúde do Estado, como a implementação de um Plano de Segurança Integrada nos ambientes de trabalho da categoria.
Redação
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