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Paraíba vacina cães e gatos contra a Raiva Animal

No meio da manhã deste sábado (22), a dona de casa Denise Maria voltava ao posto de vacinação montado na Secretaria de Estado da Saúde (SES), trazendo na gaiola mais um dos seus seis gatos. Além desses que cria em casa, todo ano ela tem a preocupação de vacinar também alguns animais de rua.

“Faço o que posso. Como sempre alimento, dou água e vermífugos pra esses gatos de rua, eles já estão acostumados comigo. Então, coloco na gaiola e trago todos os anos para vacinar”, contou ela.

Para o funcionário público Joaquim Amaro, o Dia D da campanha contra a Raiva Animal já virou rotina. Há 15 anos, ele traz o gato Pingo para vacinar. “Além dele, tenho mais um gato e dois cachorros. As carteiras de vacinação deles estão todas atualizadas”, comentou.

Durante todo o dia deste sábado (22), acontece o Dia D da Campanha Contra a Raiva Animal. Os 223 municípios da Paraíba estão trabalhando para vacinar o maior número de cães e gatos possível. Segundo o chefe do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, Francisco de Assis Azevedo, a expectativa para esse ano, em todo o estado, é bem promissora. “Ano passado tivemos uma cobertura vacinal acima de 90%. Acredito que esse ano bateremos essa meta. Estamos bem empenhados para isso”, pontua.

Para os receosos, ele explica que a vacina não tem contraindicação. Cães e gatos acima de três meses podem se vacinar independente se é gestante ou se está amamentando. A meta da campanha é imunizar, ao todo, 727.372 animais – sendo 528.935 cães e 198.437 gatos.

Francisco Azevedo explica ainda que o Dia D marca o início da campanha. Aqueles que, por algum motivo, não conseguirem vacinar seu animal de estimação neste sábado, podem procurar as Secretarias Municipais de Saúde a partir de segunda-feira (24). “As vacinas estarão disponíveis até o dia 22 de outubro”, informa.

É necessária a conscientização da vacinação para o processo de eliminação da raiva humana transmitida por cães e gatos. A intenção, segundo Francisco, não é só proteger os animais, mas também proteger e promover a saúde da população, evitando que a raiva chegue nas pessoas.

A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.

 A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em aproximadamente 100% dos casos, por ser causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contraindicação.

A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores da raiva; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.

 

Secom

 


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