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Paraíba registra caso de malária; saiba como identificar os sintomas

Nesta quarta-feira (3), a Paraíba registrou o primeiro caso de malária este ano. De acordo com o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, uma mulher de 35 anos, moradora do município do Conde, no Litoral Sul, foi diagnosticada com a doença.

Ainda segundo a unidade hospitalar, a paciente não possui histórico de transfusão sanguínea e adquiriu a doença dentro da Paraíba.

A Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. De acordo com especialistas, o protozoário é transmitido a humanos pelo sangue, geralmente através da picada do mosquito ou, mais raramente, por compartilhamento de seringas, colocando o sangue da pessoa infectada com o de outra sadia, por transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos morte pela doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

A Secretaria do Estado e a Secretaria Municipal do Conde investigam possíveis casos. Uma comissão especial foi formada com trabalhadores da Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica da cidade para elaborar um relatório sobre o assunto, no prazo de 60 dias.

A decisão de como tratar o paciente com malária deve estar de acordo com o Manual de Terapêutica da Malária, editado pelo Ministério da Saúde. As medidas de prevenção individual que podem ser adotadas são o uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, uso de roupas que protejam pernas e braços, e telas em portas e janelas, além do uso de repelentes.

 

PB Agora

 


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