Dados da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) revelam que o número de mortes por asma cresceu 47% entre os anos de 2014 e 2018. As estatísticas também mostram que 96% das pessoas mortas nos cinco anos tinha mais de 15 anos de idade, o que mostra que a doença é muito mais grave em adultos. Para os especialistas, as doenças simultâneas, tabagismo e não adesão ao tratamento são os principais fatores que elevam o risco de agravamento da doença na fase adulta, levando os pacientes à morte.
O pneumologista Leonardo Gadelhas de Oliveira explicou que, apesar de a asma ser uma doença bastante controlável, pode ser agravada a ponto de provocar a morte, diante de vários fatores. O primeiro deles é a não adesão aos tratamentos.
“A maioria dos casos tem origem genética. Fatores ambientais, como exposição à poeira por exemplo, fazem a pessoa levar mais ou menos tempo para desenvolver a doença. Os primeiros sinais de alarme são falta de ar, chiadeira no peito, podendo ocorrer também a cianose (cor azulada nas extremidades dos dedos, por falta de oxigenação).
É um quadro simples de ser identificado, mesmo por um médico generalista, em unidade de saúde, que vai encaminhar o paciente a um especialista para os exames necessários. Uma vez diagnosticado, é fundamental o paciente aderir ao tratamento com regularidade”, disse.
Dona Josefa Ferreira da Silva, está com 89 anos e é um exemplo de paciente que segue o tratamento ao pé da letra. Com asma desde a infância, ela conta que sofreu durante a juventude, com muitas crises de falta de ar. Os medicamentos a que tinha acesso não surtiam o efeito esperado no controle da doença.
Redação
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