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Municípios pactuam com Patos e complementarão valores repassados do SUS a exames de raio x

 A tabela paga pelo SUS para diversos exames em clínicas particulares de Patos, há alguns anos vem sendo motivo de discussão, isso por que os valores são considerados bastante abaixo do mercado, segundo os donos de clínicas. Um exemplo é o preço do exame de raio X, repasse de apenas R$ 5,00 pelo SUS, quando as clínicas especializadas se prontificam ainda a fazê-lo no mínimo a R$ 12,00 para manter a oferta deste.

Na reunião da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão, ocorrida nesta quarta-feira com municípios que compõem a 6ª Gerência de Saúde, os secretários reconheceram a defasagem da tabela do SUS, que poderia ter como consequência a interrupção da oferta do referido exame pelo setor privado e decidiram pactuar, acordar o valor de R$ 12,00 a R$ 14,00 a ser pago a partir deste mês de abril.

“Os municípios estão sofrendo bastante para marcar esse exame, já que as clínicas especializadas, que apresentaram na reunião anterior da CIRs suas planilhas de custo e os prejuízos que estavam tendo pela defasagem dos valores pagos pelo SUS, não queriam mais prestar o serviço. Houve consenso e complementaremos os valores com recursos pactuados pela PPI – Programação Pactuada Integrada, recursos dos municípios administrados por Patos. Com isso a gente espera agilidade no atendimento aos usuários que precisam de raio X”, comentou José Leudo, gerente regional de saúde e membro da Comissão.

A próxima reunião ordinária da CIRs, marcada para o próximo mês de maio, terá como pauta principal discussões sobre outros exames e marcação de consultas. Sobre marcação de consultas, o gerente regional fez um levantamento estatísticos sobre a marcação de consultas e de exames, de todos os municípios da regional, menos Patos, em 2014. Foram seis mil consultas ou exame agendados e duas mil pessoas não compareceram para o referido atendimento.

Leudo considerou o sistema de marcação de consulta falho, isso devido só abrir no dia 20 de cada mês. “Às vezes o paciente passa muito tempo à espera de um exame, uma consulta, por isso muitos acabam desistindo, ou por não precisar mais ou mesmo por ter ido a óbito. Seria interessante que esse sistema abrisse semanalmente para que os municípios possam alimentar e m arcar suas consultas e que se diminua o prazo de espera do usuário do SUS”, explicou Leudo, acrescentando ser importante que os gestores ofereçam maior acompanhamento dessas demandas por exames e consultas de seus munícipes.

 

Ascom

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