O Estado da Paraíba possui atualmente 18,7% das crianças entre zero e cinco anos e 16,7% de cinco a nove anos sendo acompanhadas pela Atenção Básica, com excesso de peso, e 9,7% com obesidade. Estas são informações obtidas pelo Ministério da Saúde de acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Segundo o órgão, crianças obesas aos dois anos têm 75% de chance de serem obesas na vida adulta.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizada pelo ministério em todas as capitais brasileiras. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/2009 indicou excesso de peso de 34,8% e de obesidade de 16,6% em crianças paraibanas de cinco a nove anos.
Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado (SES), no ano de 2017, 12.317 crianças entre zero e cinco anos estavam obesas. Entre cinco e dez anos de idade, o número caiu para 11.300. No entanto, 6.943 estavam com quadro de obesidade grave. Já entre os adolescentes, 8.796 jovens estavam obesos e 1.699 passavam por obesidade grave.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) lançou um novo alerta: a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento da doença renal, além de trazer complicações para os rins, como a diabetes e a hipertensão, que danificam os órgãos e causam a doença renal crônica. A pediatra e nefrologista Roxana de Almeida afirmou que a relação entre a obesidade infantil e as doenças renais é que a hipertensão arterial e a diabetes são as principais causas de insuficiência renal crônica. Ou seja, uma criança obesa, hipertensa e diabética tem maior risco de perder a função renal na idade adulta.
Ela conta que este é um dado cada vez mais comum, pois o excesso de peso pode causar diabetes, pressão arterial alta e níveis elevados de colesterol. “Atualmente, essa é a realidade de muitas famílias. Crianças tomando remédios para pressão alta e diabetes, problemas antes só vistos na idade adulta”, comentou.
A médica informou que, além destas doenças, a criança pode desenvolver outras complicações, devido ao organismo ainda estar em desenvolvimento e sofrer danos severos ao longo dos anos. Ela completa que o desenvolvimento da obesidade infantil está relacionado ao desenvolvimento de outras doenças como resistência a insulina, distúrbios psicológicos, complicações gastrointestinais e doenças cardiovasculares.
Redação
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