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Covid-19: médico da PB não vê risco de Brasil se tornar uma Itália

No mundo todo, a pandemia do novo coronavírus já infectou mais de 110 mil pessoas em mais de 100 países. Para conter a disseminação do Covid-19, o médico pneumologista, Sebastião Costa, explicou em entrevista a imprensa alguns pontos sobre a transmissão do coronavírus, destacando que é similar a da maioria das viroses, como através da tosse e espirro. Os principais responsáveis pela proliferação são as gotículas de saliva.

Ele ressalta que o mais grave na transmissão são as pessoas que não apresentam sintomas. O especialista explica que uma pessoa infectada pode demorar três dias até apresentar sintomas e, nesse período, transmitir a doença sem saber que está com ela. Cerca de 79% da transmissibilidade ocorre por infectados sem sintomas.

Quando questionado sobre quais são os sintomas do coronavírus? Sebastião disse: “Os principais sintomas da Covid-19 são: febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar. O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção”, comentou destacando ainda que as pessoas permaneçam em suas casas em casos de sintomas leves. Ele explicou que só deve-se procurar um posto médico em caso de desconforto respiratório. O Governo do Estado lançou um plantão de dúvidas para as pessoas ligarem antes de ir até uma unidade de saúde: (83) 991469790.

O Ministério da Saúde informou que as unidades de saúde, públicas e privadas, iniciaram, nesta semana, a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde. O especialista explicou também que quanto mais isolamento social melhor. “Em casa há menos contato com o vírus e com pessoas em lugares como shoppings, ônibus e restaurantes. O Ministério da Saúde também recomenda o isolamento social. Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância do isolamento e até mesmo de mudar a prática de cumprimentar o outro. Evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto”, disse.

O médico também opinou se para ele, existe risco da situação no Brasil se assemelhe a da Itália, que tem o maior número de mortos hoje no mundo pela doença. Na opinião do médico, o Brasil começou a se preparar muito antes da Itália e dá a devida importância ao vírus. Ele elogiou as medidas de segurança tomadas pelos governos municipais e estadual da Paraíba e ressaltou que elas irão ajudar a diminuir os casos e evitar a transmissibilidade. “Esse decreto veio ontem e só tinha um caso. A Itália veio tomar uma atitude agora”, disse.

 

Redação

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