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Lixo nas ruas de JP facilita proliferação de focos do Aedes Aegypti

 Com o acúmulo de lixo e entulhos em ruas da capital, a exemplo da Avenida Cruz das Armas, Rua das Trincheiras, Visconde de Taparica, além da Rua Francisco Londres, no Varadouro, cresce a preocupação da população com o possível aumento de casos de doenças como dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo Aedes aegypti. Qualquer local que possa juntar água limpa e parada pode se transformar em foco do mosquito.

Para o morador da Rua das Trincheiras, Ednaldo Cassiano, o lixo jogado na calçada próximo a sua residência é fruto da má educação dos moradores ou donos de empresas. Ele acredita que o lixo jogado na calçada próxima a sua casa foi posto lá na noite de domingo passado.

A mesma opinião tem o comerciante da Rua das Trincheiras, Marcos Antônio. Ele diz que quem suja a cidade jogando lixo sem que os resíduos estejam bem armazenados são os próprios moradores. “Acredito que tudo isso acontece por conta da falta de educação da população”.

Segundo informações da assessoria da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), na Avenida Cruz das Armas e Centro de João Pessoa o lixo é recolhido todos os dias no período da noite. Porém, quando o lixo é jogado pela população nas ruas, sem estar armazenado em sacos plásticos, os moradores precisam ligar para o 08000832425 ou 32147628, e solicitar a coleta.

Preocupada com o possível aumento de doenças devido ao lixo, que se torna criadouro do Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS), recomenda que a população armazene e coloque o lixo em sacos plásticos para que o mosquito não se multiplique. Em caso de doença, a recomendação é que a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.


Boletim da dengue
De acordo com o primeiro boletim da dengue, zika e chikungunya de 2017, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016 (52ª Semana Epidemiológica) foram notificados 44.374 casos de dengue na Paraíba. No mesmo período de 2015 registrou-se 29.858 casos, o que representa um aumento de 48,61%. No mesmo período, foram registrados 20.928 casos notificados de chikungunya.

 

A GEVS destaca que a confirmação laboratorial do primeiro caso da doença na Paraíba ocorreu em dezembro de 2015. Quanto aos casos notificados de zika vírus, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado, foram registrados 4.899. Atualmente existem três Unidades Sentinelas do zika vírus na Paraíba, implanta- das para identificar a circulação viral nos municípios de Bayeux, Campina Grande e Monteiro, conforme recomendação do Ministério da Saúde.


Óbitos

Até a 52ª Semana Epidemiológica foram registrados 108 óbitos suspeitos por arboviroses, sendo 32 confirmados por chikunguny e sete por dengue. A SES informa que para esclarecimento da causa mortis e identificação do perfil dos óbitos, é necessário realizar investigações no âmbito ambulatorial, domiciliar e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de Óbitos por Arbovírus Urbanos no Brasil, instituído pelo Ministério da Saúde em 13 de junho de 2016.

A investigação é de responsabilidade dos municípios, cabendo às Gerências Regionais de Saúde e ao Núcleo das Doenças Transmissíveis Agudas da SES o apoio e acompanhamento junto aos municípios, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega.

 

Redação com SES

 

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