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Funcionários e familiares de pacientes protestam contra fechamento do IPP em JP

Funcionários e familiares de pacientes do Instituto de Psiquiatria da Paraíba (IPP), em João Pessoa, realizaram um protesto na manhã de ontem (26) contra o fechamento da unidade de saúde. Com cartazes e proclamando palavras de ordem, eles interditaram parte da Avenida Cruz das Armas no sentido centro/bairro por mais de uma hora. O ato contou com o apoio do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde da Paraíba (Sindesep).

 

O presidente do Sindicato, Roberto Leôncio, afirmou que a entidade não pode ‘fechar os olhos’ para uma situação tão crítica como essa. “Estamos nessa luta e não vamos medir esforços para garantir que o IPP não seja fechado e com isso prejudicar dezenas de pacientes que não terão para onde ir”, destacou.

 

Durante o ato, a diretora administrativa do IPP, Francisca Tereza Neves, fez uma explanação de toda a situação do instituto e conclamou os familiares dos pacientes a se engajarem nessa luta para evitar que a unidade de saúde seja fechada, deixando vários pacientes com transtornos mentais sem qualquer tipo de assistência. “Não vamos nos calar e nem baixar a cabeça, pelo contrário, vamos unir nossas forças e junto lutarmos para reverter esta situação”, Roberto Leôncio explicou que houve uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para o fechamento do Hospital Psiquiátrico.

 

De acordo com ele, o secretário de Saúde do município, Adalberto Fulgêncio, não comunicou o fechamento do hospital aos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde e soltou uma nota circular no dia 20 de fevereiro comunicando aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ao Pronto Atendimento de Saúde Mental, (Pasm) e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao Complexo Hospitalar de Mangabeira e o Hospital Infantil do Valentina a suspensão de internação dos portadores de necessidades especiais para IPP em virtude da recomendação do MPF.

 

“Não vamos nos calar, pelo contrário, vamos lutar para garantir assistência e atendimento médico digno e com qualidade para essas pessoas”, garantiu Roberto Leôncio. O presidente do Sindicato explicou que o problema foi levado ao conhecimento do Conselho Estadual de Saúde e foi criada uma comissão para que a Secretaria de Saúde de João Pessoa fizesse o encaminhamento dos pacientes para internação, uma vez que esses portadores de necessidades especiais surtam e ficam agressivos.

 

 

Redação

 

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