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Fiscalização do MP-Procon interdita áreas de hospital em JP

Uma fiscalização realizada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) e órgãos de controle, na manhã desta terça-feira (17), interditou a sala de desinfecção química e áreas suja e limpa da lavanderia e, com isso, as cirurgias eletivas do Hospital Samaritano foram suspensas.

De acordo com a Vigilância Sanitária, nas áreas interditadas foram encontrados materiais sem identificação e outros misturados com material de construção, devido a uma reforma que está ocorrendo no local. Além disso, as áreas não possuem as dimensões determinadas pela legislação.

Foi dado um prazo de 15 dias para a regularização do local.

Ainda segundo os fiscais da Vigilância Sanitária, na agência transfusional do hospital (unidade responsável por armazenar sangue e seus derivados) ainda faltam alguns equipamentos para iniciar o funcionamento. Além disso, não há uma área de pesagem e higienização de gêneros alimentícios.

O Conselho Regional de Farmácia detectou que não há farmacêuticos suficientes para cobrir o horário integral de funcionamento da unidade hospitalar. O CRF concedeu prazo de cinco dias para regularizar a situação dos profissionais. Também foram encontrados medicamentos vencidos que estavam separados de forma inadequada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram verificadas irregularidades como falta de sinalização adequada e problemas no sistema de detecção de incêndios. Por isso, o certificado da corporação foi cassado e estabelecido um prazo de 15 dias para resolver os problemas apontados.

Participaram da fiscalização o diretor-geral do MP-Procon, Glauberto Bezerra, fiscais do MP-Procon, a Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa, os Conselhos Regionais de Medicina, Farmácia, Odontologia, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil.

Segundo o promotor Glauberto Bezerra, a ação faz parte do Programa de Prevenção de Acidentes de Consumo, desenvolvido pelo MP-Procon. “Temos um programa de contenção à violência silenciosa. Violência não se comete só com arma de fogo, a violência silenciosa existe e causa transtorno ao consumidor, afetando sua vida diária e, muitas vezes, ele não percebe”, disse.

 

 

Ascom

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