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Especialistas alertam que exercício físico sem acompanhamento profissional pode trazer consequências sérias à saúde

Na atualidade, cresce mais o número de praticantes de exercícios que treinam por conta própria nas academias ou em suas próprias residências. Isto é causado pela facilidade de acesso a algumas informações sobre treinamento adquiridas pela própria internet, revistas, vídeos ou pela vivência nas academias. Segundo o Conselho Regional de Educação Física (CREF10-PB), na Paraíba existem 993 academias de ginástica registradas, 57 profissionais autônomos e 94 academias sem registro. Especialistas consultados alertam para o perigo para a saúde de realizar exercícios sem o auxílio de um profissional.

Ainda segundo dados da CREF10-PB, somente em João Pessoa são 294 academias de ginástica e 13 profissionais autônomos, sendo que 12 empresas se encontram em situação irregular pela ausência de registro junto ao conselho. De acordo com o médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann esses “atletas de temporadas” podem se machucar: lesões musculares como distensões, edema e dor nos músculos, nas articulações devido a um encurtamento muscular-tendinoso e retração das cápsulas articulares são algumas das sequelas desse comportamento.

“As articulações mais atingidas, nesses casos, são a coluna vertebral, joelhos, ombros e cotovelos. As pessoas devem reiniciar a prática de exercícios de maneira progressiva, de acordo com sua idade, peso e condições gerais de saúde”, diz Reichmann, onde destaca que, após os 40 anos, sempre se deve fazer uma avaliação médica prévia devido ao risco de comprometimento do sistema cardiorrespiratório.

Segundo ele, não existem regras, mas recomenda-se que as atividades físicas sejam praticadas pelo menos uma hora três vezes pôr semana. “Não é necessário mais de uma hora por sessão para manter-se em forma”, assegura o médico. O praticante deve cuidar da alimentação. “A dieta deve ser balanceada, pois precisamos nutrir ossos, músculos e tendões. A ausência de cálcio nos ossos pode provocar osteoporose, já os músculos necessitam de aminoácidos e proteínas”, afirmou.

A importância do profissional de Educação Física é extrema nesta área é o que alerta o educador físico Rafael Fonseca, pois ele é o único profissional habilitado e que tem conhecimento para ministrar a prática da atividade física e do esporte com segurança e coerência na busca dos objetivos procurados pelo praticante. Se o profissional não é formado e não tiver o conhecimento necessário, poderá causar lesões graves em músculos, tendões e articulações, overtraining, problemas cardíacos entre outros malefícios”, disse Rafael.

Da Redação

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